SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10 número2O amor caiu na rede: sobre a procura de parceiro e a evolução de vínculos amorosos na Internet índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

artigo

Indicadores

Compartilhar


Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.10 no.2 Ribeirão Preto dez. 2009

 

ARTIGOS

 

As interfaces na constituição do vínculo conjugal 1

 

Interfaces in the constitution of marital bonds

 

Las interfaces en la constitución del vínculo conyugal

 

 

Maria Lucia de Souza Campos Paiva 2

Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Na atualidade, já não é possível pensar em um único modelo de casamento, nem de família. Também não é possível fazer previsões a respeito da durabilidade de um vínculo matrimonial, uma vez que vivemos em um momento em que muitos vínculos amorosos assumem um caráter mais fluido e passageiro. Muitos casais enfrentam dificuldade em estabelecer um projeto comum de casal e uma conjugalidade propriamente dita. Este trabalho busca refletir a respeito da constituição do vínculo conjugal. Por meio das formulações teóricas de René Kaës, busca-se um entendimento da trama que constitui o estofo do laço conjugal. No intuito de ilustrar o entrelaçamento do transsubjetivo e do intersubjetivo, é apresentado um recorte de um estudo feito sobre a interferência da transmissão psíquica na constituição do vínculo conjugal. Por fim, aponta-se que as heranças psíquicas transgeracionais ocupam um lugar determinante na constituição do vínculo conjugal e dificultam o estabelecimento de uma identidade conjugal e familiar própria.

Palavras-chave: Transmissão psíquica entre gerações; Vínculo; Kaës.


ABSTRACT

Currently, it is not possible to think in terms of one single type of marriage or family. It is not possible either to predict how long marital bonds last, seeing that we live in a society where many love ties have a more fluid and passing nature. Many couples have difficulty in establishing not only a common project as a couple but also conjugality itself. The purpose of this study is to reflect upon the constitution of marital bonds. René Kaës’ theory is the perspective through which this study examines the weft of marital bonds. Part of a study on the influence of the psychic transmission in the constitution of marital bonds is shown in order to illustrate the connection between transubjectivity and intersubjectivity. At last, we emphasize the fact that transgenerational psychic inheritance plays a decisive role in the constitution of marital bonds and it makes difficult the establishment of a conjugal and family identity.

Keywords: Psychic transmission between generations; Linkings; René Kaës.


RESUMEN

Hoy ya no es posible pensar en un único modelo de matrimonio o de familia. Tampoco es posible hacer previsiones en cuanto a la durabilidad de un vínculo matrimonial, puesto que vivimos un momento en el cual muchos vínculos amorosos tienen un carácter más fluido y pasajero. Es difícil para innumerables parejas establecer un proyecto común de pareja así como la conyugalidad en sí misma. Este estudio busca analizar la constitución del vínculo conyugal. A través de las formulaciones teóricas de René Kaës, intentamos comprender la trama que constituye la esencia del lazo conyugal. Con el objetivo de ilustrar el entrelazamiento de lo transubjetivo y de lo intersubjetivo, presentamos una parte de un estudio sobre la interferencia de la transmisión psíquica en la constitución del vínculo conyugal. Por fin, destacamos que las herencias psíquicas transgeneracionales tienen un lugar determinante en la constitución del vínculo conyugal y dificultan el establecimiento de una identidad conyugal y familiar propia.

Palabras clave: Transmisión psíquica entre generaciones, Vínculo; René Kaës.


 

 

Na contemporaneidade, convivemos com inúmeras formas de famílias e o estar casado não implica mais uma durabilidade garantida. Vivemos em uma época em que o sentimento de vazio e solidão persegue e assombra homens e mulheres. Cada vez mais é possível identificar a busca desenfreada de subterfúgios para aplacar a dor psíquica. Homens e mulheres procuram parceiros com o intuito de serem felizes e depositam sua esperança, almejando encontrar, muitas vezes, em suas relações amorosas, a satisfação até então não atingida.

Devido ao avanço das novas tecnologias e à desenfreada globalização, podemos dizer que vivemos em uma época em que a distância física já não é um empecilho para que as pessoas possam se aproximar. Entretanto, na clínica averiguamos que a dificuldade em se aproximar de um outro e estabelecer vínculos amorosos gratificantes está muito presente na atualidade. Tavoillot (2004, p. 8-9), filósofo francês da atualidade, afirma que nos tempos atuais o indivíduo é “mais autônomo, é também mais frágil que nunca, na medida em que as obrigações e as exigências que o definem são mais vastas e pesadas.” Estar conectado às novas demandas sociais não tem sido uma tarefa fácil.

Sabemos que os tempos mudaram, a mulher foi conquistando seu espaço no mundo do trabalho e na esfera familiar e, consequentemente, o homem foi obrigado a rever seu papel na sociedade e na família. Com o surgimento da pílula anticoncepcional, o desejo sexual foi desvinculado da reprodução, abrindo novas possibilidades de experiências no âmbito da vida amorosa.

Bauman (2003, p. 129) afirma que a insegurança está presente e afeta a vida de todos, já que estamos inseridos em um mundo fluido, cheio de incerteza e competitividade, “mas cada um de nós sofre a ansiedade por conta própria, como problema privado, como resultado de falhas pessoais e como desafio ao nosso savoir faire e à nossa agilidade.”

Ampliando essa idéia, Calligaris (2009) destaca que um dos bons pretextos para se casar é poder culpar o cônjuge “por boa parte de nossas covardias e impotências.” Os descontentamentos pessoais, oriundos de inúmeras fontes, acabam muitas vezes por eclodir no vínculo conjugal, pois depositamos no outro nossas próprias angústias e as recriminações de não termos alcançado o que esperávamos em termos da própria vida. Entretanto, acredito que a busca de um parceiro está associada à incompletude existencial própria do ser humano. Estar casado é para muitos ainda uma tentativa de encontrar um refúgio e um amparo na sociedade atual. Alguns casais buscam na vida conjugal viver algo diverso do que foi vivido em suas famílias de origem. Mas o que levaria um casal a estabelecer um vínculo nos moldes mencionados por Calligaris? Como ecoam as mudanças sócio-históricas nos vínculos conjugais que se mantêm na atualidade?

Féres-Carneiro (1998) analisa que um fator de interferência no casamento contemporâneo é o fato de o casal vivenciar duas forças paradoxais causadas pela tensão entre a conjugalidade e a individualidade. Essa tensão a que a autora se refere se deve ao momento histórico em que vivemos, no qual há uma apologia à liberdade de cada indivíduo, em detrimento do grupo. A dificuldade vivida por alguns casais giraria em torno de conseguir conciliar o projeto individual a um projeto comum de casal.

Em trabalho anterior (PAIVA, 2003), foi meu objeto de estudo a manutenção do vínculo conjugal. Busquei entender os fatores conscientes e inconscientes que mantêm os casais casados por muitos anos, mesmo havendo insatisfação na vida conjugal. Berquó (1990) já apontava, há três décadas, que os casais casavam levando na bagagem da lua de mel a possibilidade de se divorciarem. Nos casais pesquisados, o fato de permanecerem casados por mais de vinte anos devia-se ao fato de formarem um par complementar e não uma parceria na qual o homem e a mulher ocupavam lugares equivalentes. As mulheres ocupavam ainda um lugar de fragilidade na dinâmica conjugal, assumindo a complementaridade vivida por esses casais um caráter patogênico. Observou-se a dificuldade em falar sobre os conflitos conjugais, pensá-los e transformá-los. Como entender esse lugar que a mulher ainda ocupa nos dias atuais dentro de uma dinâmica conjugal? O vínculo conjugal desses casais assemelhava-se muito mais a um modelo tradicional de casamento. Sabemos que existem diversos tipos de vínculos amorosos e modelos de casamento e família na contemporaneidade.

Aprofundei, em minha pesquisa de doutorado (PAIVA, 2009), o entendimento sobre a constituição do vínculo conjugal ao investigar a questão das heranças psíquicas e a interferência das mesmas na formação do vínculo e da dinâmica matrimonial. Então, para analisar as interfaces da constituição do vínculo conjugal, apresento alguns postulados teóricos que foram utilizados como alicerces na referida pesquisa.

Nesse trabalho (PAIVA, 2009, p. 20) utilizo o conceito de vínculo, conforme proposto por Puget e Berenstein (1993, p.18).

Chamaremos de vínculo uma estrutura de três termos, constituída por dois pólos, os dois egos (descrito a partir de um observador virtual), ou um ego e outro (visto a partir de si mesmo), e um conector (ou intermediário) (KAËS, 1983, 1985) que dará conta da maneira particular de ligar ambos.

Entendo o casamento como um vínculo instituído que se apóia nas alianças conscientes e inconscientes que o casal estabelece. Além dessas alianças, penso que o vínculo conjugal também acaba sendo sustentado tanto pelo desejo dos cônjuges quanto pela comunidade que o reconhece como tal. Essa sustentabilidade dada e vivida pelo par conjugal possibilita que o casal estabeleça uma identidade e um funcionamento próprio. (PAIVA, 2009).

A análise das interfaces da formação do vínculo conjugal será feita aqui com base na conceituação de René Kaës sobre a constituição do sujeito psíquico. Na concepção de Kaës (1991), o inconsciente tem sua formação, alguns de seus conteúdos e seu destino constituídos dentro do grupo. Esse autor propõe que a constituição do sujeito psíquico está atrelada a uma leitura metapsicológica intersubjetiva e transsubjetiva. Dentro dessa concepção metapsicológica, o conceito de recalcamento passa a ser entendido dentro de uma nova perspectiva, já que a manutenção dos conteúdos recalcados ocorre por meio do apoio grupal (KAËS, 1997). Esse mesmo autor afirma que o Negativo está na construção das alianças inconscientes e sobre a negatividade se sustenta a construção dos vínculos (KAËS, 2003).

Fernandes (2005, p. 119) adverte sobre as dificuldades implícitas, pois “estudar e operar com a figura do negativo no que se refere à problemática da constituição do sujeito, dos grupos e coletivos implica diversos impasses." A autora argumenta que um dos impasses "coloca em discussão o conceito de realidade psíquica" e o outro impasse "se refere à relação entre realidade psíquica e realidade histórica." Isso se deve à dimensão que o social assume na realidade psíquica do indivíduo, pois o sujeito psíquico se constrói no grupo, numa relação dialética inserida em um contexto sócio-histórico.

Kaës (2003) entende o sujeito como sujeito do grupo, que tem seu destino atrelado ao encadeamento geracional e ao grupo em que está inserido. Em trabalho anterior já afirmara que podemos pensar em algo que se transmite de um espaço psíquico a outro (KAËS, 1998).

Granjon (2000) aponta que os processos de transmissão psíquica ocorrem devido a ligações entre diferentes níveis intrapsíquicos e intersubjetivos, graças aos agenciamentos e às aparelhagens psíquicas mobilizadas. Nesse processo é possível haver transformações, que podem levar a uma diferenciação entre aquilo que é transmitido e aquilo que é herdado e, posteriormente, obtido. Assim sendo, o processo de transmissão psíquica intergeracional permite que cada geração se localize perante as gerações que a antecederam, inserindo cada sujeito em uma cadeia e em um grupo e possibilitando que o sujeito se aproprie de seu legado e construa sua própria subjetividade (GRANJON, 2000).

Entretanto, nem sempre é possível que o conteúdo herdado seja elaborado e transformado. Temos, então, uma transmissão transgeracional, que é aquela em que o herdeiro não pode se beneficiar das modificações que permitem a integração psíquica (GRANJON, 2000).

Um homem e uma mulher, ao se casarem, levam consigo, na formação do vínculo conjugal, o legado familiar de cada um. Cada cônjuge tem a missão de atualizar e “conviver” com as bagagens psíquicas do seu parceiro. Pode-se pensar, sob a ótica da teoria de Kaës (2003), que o laço conjugal está apoiado naquilo com que o casal não pode se deparar e que precisa ser negado. Então, a vida do casal organiza-se apoiada nos recalcamentos e restos deixados de lado que poderiam gerar sofrimento.

Segundo Eiguer (2006), os estudos que tratam sobre a incidência do transgeracional na vida conjugal devem levar em consideração as dinâmicas inconscientes que ligam os dois parceiros e que os precedem, que podem dar tanto uma continência aos elementos oriundos das heranças transgeracionais, numa tentativa de elaborá-los, bem como transformar esses espólios familiares em eventuais transtornos para a vida conjugal.

O transgeracional, segundo Eiguer (2006), tem um papel importante na vida no casal, mas deve ser analisado junto com outros fatores. As heranças não são um elemento essencial para o casal, mas estão sempre presentes. O vínculo conjugal tende a se inspirar no modelo de casal dos pais, mas também dos avós ou dos ancestrais dos parceiros, o que se reatualiza em brigas concretas ou em projetos. A manutenção de um vínculo conjugal pode satisfazer uma ou mais identificações.

Após esse breve percurso teórico a respeito da transmissão psíquica e o vínculo conjugal, apresento um recorte de minha pesquisa (PAIVA, 2009) com o intuito de ilustrar a trama que tece o espaço intersubjetivo de um casal.

Um dos homens pesquisados teve dificuldade em constituir a própria subjetividade, principalmente no que se refere ao masculino. Essa dificuldade pode ser entendida tanto devido ao momento sócio-histórico em que vivemos, como à história das gerações passadas de cada família. Percebe-se que essa dificuldade foi se manifestando de diversas formas nas gerações passadas, muito antes dos movimentos feministas que acabaram por transformar a relação homem e mulher e demandaram que o homem revisse seu papel, já que a mulher estava almejando um lugar novo na família e na sociedade.

Como entender, então, a manifestação dessa fragilidade masculina que apareceu já no início do século XX? Penso que se trata de uma herança transgeracional que foi transmitida na forma de um elemento bruto que não teve espaço para ser elaborado nas diversas gerações.

Esse homem entrevistado identificou que a força do masculino estaria mais no corporal do que em uma capacidade interna. A esposa, por sua vez, tinha desejos contraditórios em relação ao que esperava de um homem, ora queria uma relação simétrica, na qual pudesse dividir com o parceiro a vida familiar, ora queria um homem para ampará-la, que assumisse o papel de provedor.

Atualmente, as mudanças em relação ao masculino estão intimamente atreladas ao lugar que as mulheres vêm ocupando ao longo do tempo. Há um discurso social sobre o que é ser homem e mulher e, conforme o estrato social, há um significado próprio para cada papel. A crise vivenciada pelos homens em relação ao exercício do poder aparece mais nos segmentos socioeconômicos médio e alto, contrapondo-se à visão das camadas mais populares (OLIVEIRA, 2002 apud MUSZKAT, 2006). O casal mencionado pertence à classe média e o homem vive uma crise em relação ao exercício da masculinidade, que não é algo só de sua família de origem. Esse traço transgeracional transmitido assume seu ápice no momento sócio-histórico em que as relações homem-mulher passaram a ser questionadas e modificadas.

Assim sendo, penso que cada casal pode construir algo novo em seu vínculo conjugal, cada casal tem em suas mãos seu destino, mas a ruptura com os mandatos geracionais não implica o desraizamento dos mesmos. O sujeito psíquico constitui-se com base em uma trama que entrelaça o transsubjetivo e o intersubjetivo e, como já foi dito anteriormente, o estofo que dá base ao laço conjugal advém da intersecção das heranças sócio-históricas vividas pelo grupo em que o sujeito está inserido com o legado familiar recebido. Cabe ao casal, então, o difícil desafio de conseguir se apropriar das heranças familiares recebidas, uma vez que as heranças psíquicas transgeracionais ocupam um lugar determinante na constituição do vínculo conjugal e dificultam o estabelecimento de uma identidade conjugal e familiar própria.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.         [ Links ]

BERQUÓ, E. Família brasileira mudou nos anos 80. O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 nov. 1990. (Entrevista).         [ Links ]

CALLIGARIS, C. Casamentos possíveis. Folha de São Paulo, São Paulo, p. E14, 10 set. 2009.         [ Links ]

EIGUER, A. Por um psicoanálisis familiar recreativo. Psicoanálisis e intersubjetividad: familia, pareja, grupos e instituciones, (1). Recuperado em 11 de agosto de 2006, de www.intersubjetividad.com.br, 2006.         [ Links ]

FÉRES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 379-394, 1998.         [ Links ]

FERNANDES, M. I. A. Negatividade e vínculo: a mestiçagem como ideologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.         [ Links ]

GRANJON, E. A elaboração do tempo genealógico no espaço do tratamento da terapia familiar psicanalítica. In: CORREA, O. B. R. (Org.). Os avatares da transmissão psíquica geracional. São Paulo: Escuta, 2000. p. 17-43.         [ Links ]

KAËS, R. El pacto denegativo en los conjuntos trans-subjetivos. In: MISSENARD, A. et al. Lo negativo: figures y modalidades. Buenos Aires: Amorrortu, 1991. p. 130-168.         [ Links ]

KAËS, R. O grupo e o sujeito do grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.         [ Links ]

KAËS, R. Os dispositivos Psicanalíticos e as Incidências da Geração. In: EIGUER, A. (Org.). A transmissão do psiquismo entre gerações. São Paulo: Unimarco, 1998. p. 5-19.         [ Links ]

KAËS, R. A negatividade: problemática geral. Psicologia USP, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 21-36, 2003.         [ Links ]

MUSZKAT, S. Violência e masculinidade: uma contribuição psicanalítica aos estudos das relações de gênero. 2006. 207 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

OLIVEIRA, P. P. M. A construção social da masculinidade. 2002. Tese (Doutorado em Sociologia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.         [ Links ]

PAIVA, M. L. S. C. A transmissão psíquica e a constituição do vínculo conjugal. 2009. 176 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

PAIVA, M. L. S. C. Casamentos entre vinte e trinta anos: o uso de entrevistas e TAT na análise psicanalítica da relação conjugal. 2003. 155 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

PUGET, J.; BERENSTEIN, I. Psicanálise do casal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.         [ Links ]

TAVOILLOT, P. H. Prefácio. In: LIPOVETSKY, G.; CHARLES, S. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Maria Lucia de Souza Campos Paiva
E-mail: mlupaiva@mackenzie.br

Recebido em 23/10/08.
1ª Revisão em 04/12/08.
Aceite Final em 17/01/09.

 

 

1 Trabalho apresentado no XVIII Congresso Latino Americano FLAPAG e X Simpósio CEFAS - “Práticas Institucionais na América Latina: Casal, Família, Grupo e Comunidade”, 2009.
2 Doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP). Professora adjunta do curso de Psicologia do Centro de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro do Laboratório Casal e Família: Clínica e Estudos Psicossociais do IPUSP.