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Psicologia USP
versão On-line ISSN 1678-5177
Resumo
MATOS, Ana Paula e LOBO, Joana Castela. A paralisia cerebral na adolescência: resultados de uma investigação. Psicol. USP [online]. 2009, vol.20, n.2, pp.229-249. ISSN 1678-5177.
Revela-se de primordial importância estudar o autoconceito, o coping e a saúde mental de adolescentes com Paralisa Cerebral. Essa população tem sido muito pouco estudada. Além disso, essas variáveis podem contribuir para a adaptação desses jovens que se confrontam com situações mais adversas, podendo ser fatores protetores e de risco da sua saúde psicológica. Estudamos uma amostra de 78 sujeitos com Paralisia Cerebral (idades entre os 12 e os 19 anos). Encontramos os seguintes resultados: a) as moças apresentam valores de psicopatologia mais elevados do que os rapazes; b) à medida que aumenta a idade diminuem os valores do autoconceito e aumentam os do coping não ativo; c) alguns tipos de diagnóstico de paralisia cerebral diferenciam-se pelo autoconceito; d) o autoconceito correlaciona-se negativamente com todos os índices de psicopatologia; e) o coping não ativo correlaciona-se negativamente com a ansiedade e com alguns índices de sintomatologia psicopatológica do BSI.
Palavras-chave : Adolescência; Paralisia cerebral; Coping; Autoconceito; Psicopatologia.