Serviços Personalizados
Journal
artigo
Indicadores
Compartilhar
Aletheia
versão impressa ISSN 1413-0394
Aletheia vol.53 no.1 Canoas jan./jun. 2020
RESENHA CRÍTICA
Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde- SOBECC Nacional
Solange Machado Guimarães1; Juliana Elenice Pereira Mauro2; Estela Schiavini Wazenkeski3
ULBRA/ Canoas-RS
O Livro "Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde", 7ª edição, com adoção das práticas baseadas em evidências, foi coordenado pela Diretoria da Associação Brasileira de Enfermeiros em centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização (SOBECC), Enfermeira Mestre Marcia Hitomi Takeiti, Presidente da SOBECC Nacional Gestão 2015-2017e a Enfermeira. Drª Giovana Abrahão de Araújo Moriya, Coordenadora-geral das Diretrizes de Práticas 2017 e Diretora da Comissão de Educação da SOBECC- Nacional Gestão 2015-2017, e com um Comitê de especialistas dos setoresde saúde, disponibilizou orientações para a enfermagem perioperatório, estimulando orientações para a prática clínica, resultando em processos sistemáticos, projetados para fornecer ao enfermeiro a tomada de decisões apoiadas na qualidade da evidênciacientíficas encontradas na literatura enorteado na metodologia da American College of Cardiology (ACC) e da American Heart Association (AHA), em que as evidências são sumarizadas em três níveis (A, B e C) e, a partir da avaliação da qualidade da literatura produzida, foram traçadas as recomendações, de classe I a III, retratando a segurança com que determinada intervenção pode ser realizada. As Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde com 487 páginas estãodivididos em três grandes partes, subdividas em capítulos, que são demonstradas em tópicos, para facilitar a pesquisa, com orientação sobre as melhores evidências para a prática.
A Parte I, intitulada Centro de Material e Esterilização (CME), traz as práticas recomendadas em sete capítulos.
No Capítulo 1-Aspectos organizacionais do centro de material e esterilização; no capítulo 2-OsRecursos humanos no centro de material e esterilização; no capítulo 3 -Limpeza de produtos para a saúde; no capítulo 4- Desinfecção de produtos para a saúde; no capítulo 5-Preparo de produtos para a saúde para esterilização, rastreabilidade, armazenagem e cuidados após o processamento; no capítulo 6-esterilização de produtos para a saúde;e no capítulo 7- Produtos especiais.
A Parte II aborda as questões do Centro Cirúrgico (CC), traz as práticas recomendadas em 11 capítulos:
No capítulo 1-Sistematização da assistência de Enfermagem perioperatória (SAEP); nocapítulo 2-Segurança do paciente e processos de acreditação e indicadores de qualidade em Centro Cirúrgico; no capítulo 3-Estrutura física do Centro Cirúrgico; capítulo 4 -Recursos humanos no Centro Cirúrgico; nocapítulo5-Saúde do trabalhador no ambiente cirúrgico; no capítulo 6-Prevenção e controle de infecção de sítio cirúrgico;
No capítulo 7-Sala operatória,montagem, circulação e desmontagem; no capítulo 8- Aquisição e utilização de equipamentos cirúrgicos; no capítulo 9- Anestesia: classificação dos tipos e atuação da Enfermagem; nocapítulo 10- Posicionamento cirúrgico do paciente no capítulo 11-Prevenção da hipotermia perioperatório.
Finalizando, a Parte III, Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), descreve as recomendações para o pós-operatório e para alta em 10 capítulos.
No capítulo 1- Organizacional da sala de recuperação pós-anestésica; no capítulo 2 Processo de cuidar no período de recuperação pós-anestésica; no capítulo 3 - Período de recuperação pós-anestésica dos pacientes submetidos aos principais procedimentos cirúrgicos; no capítulo 4-Desconfortos no período de recuperação pós-anestésica; no capítulo 5-Complicações no período de recuperação pós-anestésica; no capítulo 6-Período de recuperação pós-anestésica do paciente pediátrico; no capítulo 7-Período de recuperação pós-anestésica do paciente geriátrico; no capítulo 8- Presença do acompanhante ou familiar na sala de recuperação pós-anestésica; no capítulo 9 -Alta para a unidade de destino; e no capítulo 10- Indicadores de qualidade da assistência de Enfermagem para a sala de recuperação pós-anestésica.
Referência
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterelização. (2017). Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. (SOBECC), (7a. ed.). Barueri: Manole. 487 p. [ Links ]
Endereço para correspondência
E-mail:solange.guimaraes@ulbra.br
Recebido em: novembro de 2019
Aprovado em: novembro de 2019
1 Solange Machado Guimarães: Enfermeira, Mestre,Docente de Enfermagem ,Tutora e Coordenadora do Programa deaResidênciaMultiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso – ULBRA/ Canoas-RS.
2 Juliana Elenice Pereira Mauro: Enfermeira, Residentedo Programa da Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso – ULBRA/ Canoas-RS.
3 Estela Schiavini Wazenkeski: Farmacêutica,Mestre, Tutora e Coordenadora do Programa daResidência Multiprofissional em Saúde Comunitária – ULBRA/ Canoas-RS.