39 37Migração/exílio e a perda da língua materna 
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Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)

 ISSN 1413-6295

ALENCAR, Sabira. Todas as manhãs do mundo são sem regresso. Cad. psicanal. []. 2017, 39, 37, pp.207-226. ISSN 1413-6295.

O modo como Ferenczi e Winnicott pensaram o corpo e o universo simbólico permite uma reflexão interessante sobre aspectos da dinâmica psíquica, que estão em jogo na experiência musical. Com tais autores, é possível reconhecer a música como um fenômeno que envolve certo tipo de compreensão, que não se submete a uma dimensão externa ao sonoro e ao sensível, que não é, forçosamente, representável. É com base na memória sensorial das primeiras impressões auditivas que a música presentifica ecos de um vivido esquecido na lembrança e marcado no corpo. Na memória do corpo, a música se empresta para tudo poder significar, expressar, simbolizar, criar, mas nada exatamente.

: Experiência musical; Corpo; Regressão; Fenômeno transicional.

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