40 39O estilo epistêmico de Michael Balint: "Grupos Balint", utopias médicas e o legado da Escola de Psicanálise de Budapeste 
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Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)

 ISSN 1413-6295

MARTINS, Renata Dahwache    VORSATZ, Ingrid. Os primórdios da psicanálise e a construção da noção de fantasia. Cad. psicanal. []. 2018, 40, 39, pp.251-272. ISSN 1413-6295.

Em suas pesquisas etiológicas em relação à clínica das neuroses, mais especificamente a da histeria, Freud se vê diante de um enigma: a problemática da fantasia. Legitima o relato de sedução das histéricas através de uma teoria que abandona em 1897, ao constatar tratar-se de uma cena, atribuindo-lhe realidade psíquica, comparando o seu mecanismo ao da criação literária e alocando seu estatuto entre realidade e ficção. A partir de uma revisão bibliográfica da obra freudiana e recorrendo pontualmente a Lacan e outros autores, pretendemos discutir as proposições iniciais de Freud sobre a fantasia, destacando seu estatuto ficcional e, não obstante, dotado de efetividade, problematizando sua articulação com a realidade psíquica e a criação literária.

: Psicanálise; Fantasia; Realidade psíquica; Ficção; Criação.

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