19 2La métapsychologie en toutes lettresA tecnologização da morte: filosofia, ciência e poesia 
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Natureza humana

 ISSN 1517-2430

FELIX, Wagner. A ontologia mortal de Martin Heidegger. Nat. hum. []. 2017, 19, 2, pp.95-113. ISSN 1517-2430.

Este artigo tem como objetivo discutir algumas das maneiras como o conceito heideggeriano de "ser para a morte" é decisivo para a tarefa da ontologia fundamental delineada por Heidegger em Ser e tempo. Partindo da assunção de que o tempo é o horizonte da compreensão do ser em geral, o modo originário de doação do ser deverá ser compreendido temporalmente. À medida que a temporalidade do ser-aí é primeiro desentranhada por meio da análise do ser para a morte como sua possibilidade mais própria, não será suficiente o esclarecimento das estruturas da existência na forma de uma estrutura conceitual do tempo; porém, o modo da doação de ser deverá efetivar-se na morte. A tarefa da ontologia fundamental, ou seja, a pergunta por como podemos em geral saber não poderá mais ser resolvida nem na relação do ente finito com o infinito transcendente, nem como manifestação infinita da vontade, mas deverá resolver-se a partir da finitude mais radical.

: Heidegger; temporalidade; ontologia fundamental; ser para a morte.

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