26Estado paradoxal do desejoO conhecimento do sintoma e as opções no fim da análise 
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Stylus (Rio de Janeiro)

 ISSN 1676-157X

MARTINHO, Maria Helena. O que responde o psicanalista sobre a perversão?. Stylus (Rio J.) []. 2013, 26, pp.101-107. ISSN 1676-157X.

Esse texto aborda a perversão a partir dos fundamentos teórico-clínicos de Freud e Lacan, destaca o movimento lógico que delimita a perversão na obra freudiana e verifica uma convergência nas teses de ambos os autores, no que se refere à diferenciação entre a perversidade e a perversão como estrutura clínica. O texto salienta que as práticas de gozo perverso não determinam a estrutura perversa. O matema da fantasia sadiana, forjado por Lacan, é tomado para demonstrar a Verleugnung freudiana, o modo que os sujeitos perversos encontram para lidar com castração da mãe/mulher. As fórmulas quânticas da sexuação, formuladas por Lacan, são utilizadas para evidenciar que a diferença entre a neurose e a perversão se explicita na estratégia de gozo que o sujeito utiliza na relação com o seu parceiro. Esse texto convoca a comunidade analítica ao debate uma vez que enuncia os impasses da clínica.

: Perversão; Desmentido; Gozo.

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