34Psicanálise x Religião: que triunfo?Sexo, gênero. Sintoma e sinthoma 
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Stylus (Rio de Janeiro)

 ISSN 1676-157X

PESSOA, Silvana. A palavra e o seu poder de cura: a palavra como fármaco. Stylus (Rio J.) []. 2017, 34, pp.119-128. ISSN 1676-157X.

Esse artigo tenta investigar como, pela operação do significante, há pessoas que se curam, mesmo que o analista não seja possuído pelo desejo de curar. Para responder esta questão, a autora trabalha o conceito de moterialismo, da palavra como fármaco, e faz uma articulação disso com as novas descobertas das neurociências, particularmente desenvolvidas pelo neurocientista Eric Kandel. Esse ensaio defende que o sujeito suposto saber é alguém que sabe o truque de como se cura uma neurose sem o uso de medicações, mas que para isso é necessário que este esteja referenciado pelos conceitos que a fundamentam, ou seja, os recursos da língua: a materialidade das palavras, dos sons, a função poética, ou seja, mais a forma como transmitimos (combinação das palavras, pronúncias, efeitos sonoros e rítmicos) do que a função referencial ou denotativa (o assunto ou o conteúdo de uma informação).

: Lacan; neurociência; moterialismo; palavra; fármaco.

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