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Revista da SPAGESP
versão impressa ISSN 1677-2970
Rev. SPAGESP vol.10 no.1 Ribeirão Preto jun. 2009
ARTIGOS
Apontamentos sobre a psicanálise e as práticas institucionais na América Latina 1
Apuntes sobre el psicoanálisis y las prácticas institucionales en la América Latina
Notes on psychoanalysis and institutional practices in Latin America
Pablo de Carvalho Godoy Castanho 2
Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM
RESUMO
No presente texto, faremos alguns apontamentos sobre a questão da Psicanálise e das Práticas Institucionais na América Latina suscitados pela realização do XVIII Congresso da Federação Latino Americana de Psicoterapia Analítica de Grupo (FLAPAG) de 30 de outubro a 1º de novembro de 2009. Versando sobre esse tema, o congresso procurou sinalizar uma tendência em curso: a do crescimento das experiências e práticas apoiadas no referencial psicanalítico que ocorrem para além (ou aquém?) do trabalho em consultório particular. No mais das vezes, este trabalho não se dá seguindo os cânones da técnica psicanalítica padrão. É preciso então pensar o caminho que a psicanálise faz do divã, aos grupos institucionais, às práticas intersticiais e outras modalidades de atuação. Ao mesmo tempo, é preciso explicitar a situação de dificuldade e sofrimento na qual muitos desses profissionais se encontram e dirigirmos nossos esforços de classe para lidar com ela. Figura-se assim um campo de batalhas com muitas frentes: da organização política por melhores condições de trabalho e transformações sociais, ao desenvolvimento científico e à reflexão sobre a formação profissional que oferecemos.
Palavras-chave: Psicanálise; Prática institucional; Setting (psicanálise); Grupo; América Latina.
ABSTRACT
These notes on the question of Psychoanalysis and Institutional Practices in Latin America were first evoked by my experience of charring the XVIII Congress of the Latin American Federation of Analytic Group Psychotherapy (FLAPAG) which happened from October 30 to November 1st, 2009. By focusing on this subject, the congress has highlighted an ongoing tendency: the growing of work experiences in institutional contexts underpinned by a psychoanalytical approach which go much beyond the standard psychoanalytical setting. Most of the times, this work does not follow the common guidelines for psychoanalytical treatment, but represent a new inventive use o psychoanalytical theory. It is thus necessary to think about the way psychoanalytical theory has made from the couch to this new scenery. At the same time, it is necessary to explicit the hardship and suffering that many professionals have been coming across in such work and thus guide our efforts, as a professional class, towards dealing with this situation. There lies a battle field with different fronts: from rallying for better working conditions and social transformations to scientific development and reflecting about the kind of training we have been offering.
Keywords: Psychoanalysis; Institutional practice; Setting (psychoanalysis); Group; Latin America.
RESUMEN
En el presente texto, haremos algunos apuntes sobre la cuestión del Psicoanálisis y las Prácticas Institucionales en America Latina suscitados por la realización del XVIII Congreso de la Federación Latinoamericana de Psicoterapia Analítica de Grupo (FLAPAG), que ocurrió de 30 de octubre hasta 1º de noviembre de 2009. Al tratar de este tema, el congreso intentó señalar una tendencia en curso: la del crecimiento de las experiencias y prácticas apoyadas en el referencial psicoanalítico que ocurren allá del trabajo en el consultorio privado. En la mayor parte de las veces, este trabajo no sigue los cánones de la técnica psicoanalítica clásica. Entonces, es preciso pensar en el camino que el psicoanálisis hace desde el diván hasta los grupos en instituciones, las prácticas intersticiales y otras modalidades de intervención. Al mismo tiempo, es necesario explicitar la situación de dificultad y sufrimiento en la cual muchos de estos profesionales se encuentran y dirigirnos nuestros esfuerzos de clase para enfrentar dicha situación. Vemos así un campo de batalla con muchas frentes: de la organización política por mejores condiciones de trabajo y cambios sociales hasta el desarrollo científico y la reflexión sobre la formación profesional que brindamos.
Palabras clave: Psicoanálisis; Práctica institucional; Setting (psicoanálisis); América Latina.
A Federação Latino Americana de Psicoterapia Analítica de Grupo (FLAPAG) realizou seu XVIII Congresso de 30 de outubro a 1º de novembro de 2009 em Campinas, com o tema: “Práticas Institucionais na América Latina: Casal, Família, Grupo e Comunidade.” No presente texto, farei alguns apontamentos sobre a questão da Psicanálise e das Práticas Institucionais em Psicanálise na América Latina. A experiência de presidir a organização do referido congresso é a matéria prima desse texto. Uma versão preliminar desse texto foi apresentada na cerimônia de abertura do evento e encontra-se em seus anais (CASTANHO, 2009). Os apontamentos contidos nesse texto buscam um entendimento da mostra de trabalhos que tivemos no congresso, bem como uma explicitação de algumas noções que me conduziram durante o trabalho de organização. Portanto, se trata de um texto de caráter exploratório, que visa explicitar e articular alguns pontos importantes sem pretensão de exaustão. É antes, uma forma de delimitar e explicitar algumas questões, deste modo a sugerir caminhos possíveis de pesquisa, fomentar a reflexão sobre esse campo de exercício profissional e sobre as necessárias reformulações na formação profissional que ele solicita.
Pensar as práticas institucionais com referencia na psicanálise é abrir-se para um grande número de dispositivos de trabalho criados a partir de motivações e caminhos diversos, desde criteriosos estudos acadêmicos, até a prolífera invenção criativa de alguns campos de trabalho. Refletir sobre essas práticas, exige uma abertura à novidade de pensamentos, proposições e dispositivos. Abertura que nem sempre encontramos nas instituições psicanalíticas. Aqui nosso primeiro encontro com a categoria “instituição”. Será que a resistência a pensar, a partir da psicanálise, essas formas de trabalho, em si mesma, não é um fenômeno institucional? O que está em jogo quando nos propomos a novas frentes de estudo e prática que permitam fazer avançar o conhecimento psicanalítico?
Durante sua estada em São Paulo em 2002, ao responder uma pergunta da platéia René Kaës (2005a, p. 242) diz:
Se quisermos avançar no conhecimento e nas práticas psicanalíticas é indispensável receber a herança freudiana e fazer sua crítica: “Aquilo que você herdou dos seus pais, para possuí-lo, conquiste-o, ganhe-o”. escreve Freud, citando Goethe.
Pouco após, Kaë (2005a, p. 242) dirá:
O pai fundador da psicanálise, foi ele mesmo transgressor, nos dois registros da transgressão: no registro edipiano –é a melhor das transgressões- e no registro da transgressão perversa.
Ao falar de transgressões perversas, Kaës (2005a) diz pensar “(...) nas solicitações perversas de Freud, em suas relações de poder com alguns de seus discípulos” (p. 242). Solicitações que obviamente não se explicam somente pelo homem Freud, mas encontram na demanda de seus discípulos para que este fosse “(...) um Pai arcaico, de uma Horda” um de seus determinantes (p. 242). Para Kaës, nesse arranjo grupal “Aqueles que o seguem (a Freud) identificam-se com um pai idealizado, fora da inveja do pai, fora da rivalidade fraterna e das solicitações fraternas.”
Se pensarmos que essa identificação idealizada faz parte do legado freudiano, devemos ainda acrescentar que as rupturas com Freud eram (e são) marcadas pela impossibilidade de serem pensadas. Na ausência desta possibilidade, veremos na história da psicanálise a repetição das mesmas estruturas mesmo após as rupturas existentes. Nas palavras de Kaës (2005a) “As rupturas produzem-se, de tal forma que as mesmas posições insustentáveis reproduzem-se e aplicam-se à geração que se segue, às mesmas exigências de conformidade, aos objetos de saber fetichizado e de proibição, de transgredir o campo do conhecimento ortodoxo” (p. 243). Na relação de Klein com Bion e de Lacan com seus sucessores Kaës verá que: “A mesma relação com a figura do fundador permanece intransponível, é preciso então, repeti-la com os sucessores.”
Esta e outras investigações de Kaës sobre Freud e o grupo dos primeiros psicanalistas nos revelam a fotografia de uma fundação violenta. É bem verdade que para Kaës toda a fundação de uma instituição é violenta, funda-se sempre em uma transgressão do que é aceito por determinada realidade institucional e figura-se como crime. Para Kaës (1995), toda a fundação de uma instituição é uma versão “local” de Totem e Tabu e seu crime originário. Isso nos coloca a difícil tarefa de diferenciar uma violência primária, necessária à obra humana, de uma secundária, desnecessária e passível de ser transformada. Piera Aulagnier (2007) nos adverte que a legitimação da violência secundária tira precisamente sua força da existência desta dimensão necessária e estruturante da violência primária.
Essa consideração deve nos precaver de nos assustarmos exageradamente com a origem, agora maculada, da nossa disciplina. Entretanto, ela não deve nos impedir de mantermos nossos olhos fitados nessa sombra de repetições (dolorosas) que atravessa nossa história. O impacto desta sombra sobre a formação do analista é inevitável assim como o impacto dos demais elementos da instituição onde faz sua formação. Podemos agora imaginar um analista, em sua clínica particular, surpreendendo-se ao dar-se conta de que ao falar ao seu paciente tem em mente seu supervisor como interlocutor, ou fazer isso sem dar-se conta. Podemos ver esse analista frente ao seu paciente optando por certas possibilidades interpretativas em função das preferências, das “modas” e das declarações de filiação que caracterizam sua instituição de pertencimento.
Fernando da Silveira (2007), ao discutir a história da Psicanálise no Brasil, aponta a predominância de uma leitura intrapsíquica nas produções de nossas sociedades de Psicanálise concomitante (e relacionada?) ao período da ditadura militar. Sobre a incidência da ditadura militar argentina na subjetividade e, portanto na clínica, escreveu-se de certo muito mais (PUGET; KAËS, 2005). O que temos nesses estudos sobre a ditadura é a dimensão institucional penetrando no consultório particular permitindo então que pensemos como nossa prática privada é ela mesma uma prática institucional.
Frente ao reconhecimento do atravessamento do macrocontexto na clínica psicanalítica, vemos surgirem propostas de que esta mesma clínica preocupe-se também com um trabalho sobre esse nível de realidade. Aqui a preocupação de Berenstein e Puget, dentre outros, com o transpsíquico. Aqui também, a consideração de Kaës sobre os objetivos de toda análise. Para esse autor:
Se o sujeito do inconsciente é o sujeito do vínculo, não é suficiente que o objetivo da análise seja enunciado como: “lá onde o id estava, o Eu deve advir”; é necessário também que o Eu se separe das formações estruturantes e alienantes do grupo para assumir-se como herdeiro de sua história tecida na intersubjetividade.” (KAËS, 2007, p. 14 tradução nossa).
É certamente difícil conseguirmos identificar aquilo que em nós é instituição. Por sua própria natureza a instituição segue silenciosa e imperceptível quando não é questionada. Talvez por isso, a situação de grupos multiculturais seja particularmente propícia a tornar figura essa dimensão institucional. Sejam eles grupos pequenos, médios ou grandes, o contato com um outro, que fala outra língua, possui valores e crenças diferentes, faz e compreende o mundo de outro modo me questiona, colocando-me em contato com aquilo que em mim mesmo constitui esse fundo silencioso que nos estrutura e por vezes no aprisiona. Sem surpresa então que nesse encontro cultural surja mal estar, ataques ao diferente, sentimentos intensos de auto-valorização, mas por vezes, em alguns contextos culturais, também de desvalorização do próprio. Da ameaça potencial deste encontro vemos ainda nascerem construções, crenças coletivas que nos salvam do caos sem nome do qual as instituições nos protegem usualmente. Em um encontro latino-americano, promovido por uma entidade latino americana, é imprescindível perguntarmos sobre o que nossos votos de cooperação mútua, nossa crença na “irmandade Latino-Americana” etc. nos protege. Até que ponto nós latino americanos realmente trabalhamos juntos produzindo condições para pensarmos e operarmos sobre nossa situação, até que ponto o mito “Latino-Americano” apenas nos protege do caos do encontro cultural e dos horrores de nos defrontarmos com nossa própria história, nossa própria origem.
O próprio nome “América Latina” já é encobridor das diversas culturas e povos que habitaram essas terras antes da chegada dos Europeus. Em um encontro latino americano como o XVIII Congresso da FLAPAG, as línguas latinas são predominantes, ausência marcante das línguas nativas. Teresa Howard, em seu trabalho com um grande grupo na Nova Zelândia que reunia Maoris (indígenas) e Pakehas (brancos) narra um clima muito pesado e tenso que a posteriori figura por uma pergunta: “Ouso tocar as profundezas da minha história familiar para encarar o que meus ancestrais podem ter feito?” (HOWARD, 2009) 3 Teresa compreenderá que em um momento especialmente difícil do grupo é o segredo vexaminoso de uma troca de mulheres por armas entre europeus e maoris que transborda e busca a luz dolorosa do dia. Quais segredos temos nós latino americanos, que dores e vexames teremos que atravessar para podermos pensar um trabalho conjunto?
Questão semelhante pode ser colocada ao trabalho do psicanalista dentro de cada país latino-americano, em especial, no tocante as relações entre diferentes grupos sociais. Se a instituição permanece silenciosa enquanto não é “problema” (BLEGER, 1997), é necessário que nos perguntemos sobre o que significa “ser problema” e para quem o problema deve se apresentar para que tomemos consciência da instituição em nós.
Parte de nossa herança latino-americana inclui os vastos contingentes de populações altamente vulneráveis, a prevalência assustadora de certos grupos sociais nas prisões, e tantos outros problemas complexos, sobredeterminados. Sabemos que a realidade psíquica faz parte desta trama, mas de tal forma que no mais das vezes não nos é possível operar sobre ela através da clínica individual em consultório. De fato, é quando o psicanalista, frequentemente proveniente das classes superiores da sociedade, se propõe a trabalhar em serviços públicos e do terceiro setor que encontrará um mundo diferente do seu, oferecendo-se como estrangeiro.
De Lourau (2004) à Kaës (2005b) encontraremos a definição do fato institucional como um cruzamento de diferentes realidades. Para Kaës, as realidades econômica, jurídica, social, etc. encontram-se enoveladas e em interferência com a realidade psíquica nas instituições. Diante da rede de assistência social, de saúde, de ensino e das empresas hoje, vemos instituições fundadas e mantidas em função de necessidades e realidades muito diversas. Nelas a psicanálise pode oferecer uma valiosa contribuição, à condição que possa respeitar essa heterogeneidade e encontrar formas de atuar na interface com essas múltiplas ordens de realidade. O Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância, “CRAMI”, criado pelo Dr. Hélio de Oliveira, homenageado do XVIII Congresso FLAPAG é um bom exemplo disso. Sem dúvida, o trabalho da psicanálise é muito pertinente em meio à equipe multidisciplinar do CRAMI, mas exatamente em virtude das complexas relações com os diversos níveis de realidade implicados nesse trabalho, vemos que o dispositivo de um psicanalista nesse contexto não pode ser exatamente o mesmo que aquele que usava em seu consultório particular.
Essas necessidades de adaptação da forma do trabalho implicam raízes muito mais profundas na reformulação do pensamento psicanalítico e na abrangência de sua eficácia sobre a realidade. Estamos aqui com Kaës (2005b, 2007) ao pensarmos que os dispositivos de trabalho são correlatos aos achados clínicos e à teorização metapsicológica. Criar e adequar dispositivos psicanalíticos para operação em contextos institucionais é também ampliar nosso potencial de cuidar do ser humano e abrir novos campos de pesquisa e reformulação do conhecimento de nossa disciplina.
Lembremos que as mudanças de dispositivos não são novidades na psicanálise. Podemos pensar a ludoterapia, os dispositivos face a face e o tempo lógico como exemplos de modificações do dispositivo tradicional. É bem verdade que os diversos contextos de trabalho institucional hoje nos confrontam com variações vertiginosas dos dispositivos psicanalíticos: grupos os mais variados, processos breves e o peripatético acompanhamento terapêutico. A psicanalista que se lança às ruas para conversar com crianças e adolescentes ou que trabalha em um grupo de geração de renda com uma população em extrema vulnerabilidade social são exemplares dos desafios técnicos, clínicos e teóricos que se apresentam aos nossos olhos.
Em minha prática de supervisões de trabalhos realizados em organizações diversas por psicólogos formados ou em formação e outros profissionais estudiosos de psicanálise, tenho verificado, como nossa disciplina pode contribuir imensamente ao oferecer um espaço de elaboração da realidade psíquica mobilizada ou sustentada pelas instituições. Esse potencial contrasta, no entanto, com dificuldades de ordens muito diversas dos profissionais que se aventuram nesse campo. Dificuldades de ordem trabalhista, em um campo cujas relações de trabalho encontram-se em situação de extrema precariedade, dificuldades técnicas sobre como operar nesses contextos, dificuldades de encontrar espaços que acolham e facilitem pensar a contra-transferência surgida nesse trabalho além do mobilizador encontro com realidades tão diferentes e desafiantes. Dificuldades ainda da ordem do contrato narcísico (KAËS, 1995), na vivência da desvalorização de um saber ainda frequentemente visto como menor do que o fazer clínico em consultório particular.
O XVIII Congresso FLAPAG pode ser compreendido como uma resposta à essas demandas, e nesse sentido, como ato político que pode ser seguido por outros. Procurou-se defender a necessidade de aprofundamento das pesquisas nestes novos contextos da psicanálise e de disponibilizarmos os conhecimentos já adquiridos nos programas de formação. O evento se propôs como um espaço no qual a experiência das práticas institucionais pudesse ser acolhida e pensada, e ao mesmo tempo, que circulasse mais amplamente em nossa sociedade. É fundamental, ao nosso ver, que a experiência contra-transferencial deste tipo de trabalho seja reconhecida e se construam espaços que facilitem pensá-la .Finalmente, consideramos que o congresso foi também uma intervenção simbólica que ao valorizar as práticas institucionais da psicanálise em seu tema e seleção de trabalhos, visou contribuir para a construção de um lugar social mais nobre à esse fazer e seus artífices.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SILVEIRA, F. O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1966. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, 2007. [ Links ]
Endereço para correspondência
Pablo de Carvalho Godoy Castanho
E-mail: pablocgc@terra.com.br
Recebido em 12/08/09.
1ª Revisão em 04/10/09.
Aceite Final em 05/11/09.
1 Trabalho apresentado no XVIII Congresso Latino Americano FLAPAG e X Simpósio CEFAS - “Práticas Institucionais na América Latina: Casal, Família, Grupo e Comunidade”, 2009.
2 Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Membro do Board of Directors da Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo e Processos Grupais (IAGP). Vice-Presidente da FLAPAG da Gestão 2007-2009 e Presidente do XVIII Congresso da FLAPAG de 2009.
3 HOWARD, T. S. Myths, secrets and lies. In: CASTANHO, P. C. G. As marcas psíquicas da colonização. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, 27 de outubro de 2009. (notas de apresentação preparadas pela autora, não publicadas)