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Revista da SPAGESP

versão impressa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP vol.14 no.1 Ribeirão Preto  2013

 

ARTIGOS

 

Surpresas e analogias na construção e continuidade dos grupos

 

Surprises and analogies in the establishment and continuity of groups

 

Sorpresas y analogías en la construcción y continuidad de los grupos

 

 

Beatriz Silverio Fernandes 1

Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares – NESME, São Paulo, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Neste artigo, a autora apresenta as dificuldades e surpresas ocorridas nos grupos funcionando em consultório privado ao longo de anos. Nesta apresentação são mostradas as angústias dos pacientes que entram nos grupos, que saem dos grupos e os que se mantêm, assim como o processo de transformação da coordenadora com o passar dos anos de experiência. A ênfase recai sobre as surpresas que esta atividade apresenta, assim como suas vicissitudes. É trazida uma reflexão sobre o processo alquímico existente nos processos grupais.

Palavras-chave: Grupos; Terapeutas; Manejo de grupos; Alquimia; Relato de experiência.


ABSTRACT

The author emphasizes difficulties and surprises of groups that have functioned in private practice for years. Anguishes of patients who join, leave or continue in the groups are presented, as well as the process of transformation underwent by the coordinator during these years of practice. Furthermore, it provides a reflection upon the alchemical process that occurs in groups.

Keywords: Group; Therapist; Mount; Maintenance; Alchemy; Report on experience.


RESUMEN

La autora presenta las dificultades y sorpresas de los grupos funcionando en una clínica particular a lo largo de los años años. En esta presentación se pueden mostrar las preocupaciones de los pacientes que entran en los grupos, que salen de los grupos y los que se permanecen; así como las de la coordinadora. El objetivo mayor es compartir las sorpresas que esta actividad presenta, sus características especiales y una reflexión sobre el proceso alquímico existente para la autora, contenido en los procesos grupales.

Palabras clave: Grupo; Terapeuta; Manejo de grupo; Alquimia; Relato de experiencia.


 

 

 

O objetivo deste estudo é levantar questões para reflexão sobre como montar e manter os grupos que estão funcionando ao longo dos anos. A difícil tarefa do terapeuta de conter suas emoções, seus desejos, suas frustrações e seus sucessos frente ao trabalho grupal, e também uma pequena analogia sobre o processo de montar e manter os grupos, serão abordados, assim como a Alquimia.

 

MONTAR E MANTER UM GRUPO

Vários são os autores que falam do ideal acerca da montagem dos grupos. Até alguns anos atrás, lia-se muito sobre quem não colocar no grupo, separar ou idealizar pessoas por quadros clínicos, idade, sexo, enfim, modelos semelhantes (Luz, 2003; Zimerman, 1993).

No início de meu trabalho segui a cartilha. Como me saí? Foi um caos quase perfeito. Ou nunca montava o grupo, pois o número correto eu nunca alcançava, ou não passava da segunda sessão, para ficar com dois ou três pacientes.

Ao mesmo tempo, enquanto paciente participante de um grupo, via meu grupo quase completo, pelo menos com quatro participantes. Ficava imaginando como meu terapeuta conseguia tal proeza, e me aventurava perguntar, mas um sorrisinho meigo (minha interpretação) vinha como resposta. E eu continuava com muitas questões dentro de mim.

Olhando pela janela do tempo, hoje percebo que havia em mim uma ansiedade muito grande para fazer tudo da maneira mais correta possível, deixar meu supervisor contente e orgulhoso de sua pupila, cuidar direito da técnica, poder formar grupos como aqueles que eu participava enquanto paciente.

Que engano o meu. Se atendendo crianças o trabalho resultava bom, pois assim os pais me relatavam, por que não com adultos? Eu não levava jeito? Ainda não sabia nada? Precisaria estudar mais? Era comprometida intelectualmente ou emocionalmente? O que se passava?

Um dia, no meu grupo enquanto paciente ocorreu um fato surpreendente. Um dos colegas, aliás, um que era sempre muito ríspido comigo, que brigava e batia nas pessoas, partiu para cima do terapeuta e este se levantou da cadeira assustado (interpretação minha, pelos olhos mais arregalados e mudança na tonalidade da pele). Eu e mais um colega agarramos nosso companheiro e pedimos calma. Calma, vamos conversar... Confesso que dei um grito e quando grito é de muita intensidade. Fiquei assustada e vi meu terapeuta assustado. O grupo se desorganizou como eu observava quando trabalhava em comunidade terapêutica, mas nunca tinha ocorrido em minha própria terapia.

Passei alguns dias com uma inquietação que eu não sabia de onde vinha, inquietação esta muito maior que o habitual, com a qual convivo. Novas sessões vieram e eu não conseguia falar muito do que me inquietava, pois eu não sabia, ou melhor, eu não identificava. Via meu analista com hábitos diferentes. Coçando mais o bigode, enrolando o dedo na corrente do relógio, enfim... Pensava em fazer perguntas, mas sabia que ele não falaria, mas tinha comigo que ele também estava aflito.

Envolvi-me com o manto da coragem e um dia arrisquei: "Doutor, eu acho que você ficou com medo outro dia aqui nesta sala. É real? Eu acho que você tem medo que aconteça de novo. Eu sei que eu tenho, porque sempre tive muito medo dele, e acho que ele não gosta de mim". Conforme meu terapeuta pedia mais esclarecimentos e eu ia falando sobre as minhas impressões e sensações, chegamos à conclusão que não era minha fantasia não, mas era medo real de tomar um soco ou chute, tanto era medo meu, como de meu colega e também de nosso terapeuta.

A partir deste dia pude entender que, mais do que qualquer coisa, o grupo é formado de seres humanos, com qualidades e defeitos. E quem impediu uma instabilidade maior naquele grupo foram os participantes que ali permaneciam de livre e espontânea vontade, sem compromisso com instituição nenhuma.

Acho que não preciso me estender mais para dizer como ficaram meus grupos. Passei a selecionar e agrupar por ligação afetivo-amorosa. Não me importava se Wanda ficaria com Robson, que tinha uma sintomatologia diferente e mais comprometida, ou com João, que era uma incógnita. Importava sim, naquele momento semanal que eram quatro pessoas interessadas em conversar e refletir sobre si, o modo de viverem, de mostrarem as emoções e até mesmo de escondê-las, e como interpretá-las e internalizá-las.

A única coisa que eu não consigo até hoje é conter o meu desejo de que vivam bem. Não importa como, mas que consigam viver melhor com o que são, e com o que conseguem ter de si mesmos e dos demais humanos que compõem suas vidas. Também almejo que "consigam uma comunicação adequada e que estabeleçam sua própria configuração frente ao mundo" (Fernandes, 2003, p. 249).

Tal efervescência de pensamentos e questionamentos sempre os associava à Alquimia, processo desta arte que também envolve a incógnita do tempo. Passei tempos associando este trabalho de formação analítica, assim como o trabalho grupal, com um caldeirão alquímico. Fui ler algo sobre Alquimia, Jung (Jung, 1986) e fiz associações, conjecturas e experiências.

Mas, o que é Alquimia? Segundo algumas leituras, a Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, do conhecimento. O surgimento desta arte confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra, já bem articulada desde IV a. C. com o filósofo Demócrito.

Entre seus objetivos encontramos: a arte da transmutação de metais com vistas à obtenção do ouro e à obtenção do elixir da longa vida e a própria evolução do homem de um estado em que predomina a matéria para um estado espiritual. Ambos objetivos poderiam ser notas introdutórias para se obter a pedra filosofal, uma substância mística (a partir da matéria prima grosseira, chegar à medicina universal, também chamada de "A Grande Obra") (Chevalier & Gheerbrant, 1997).

É comum nas leituras encontrarmos uma metáfora de mudança de consciência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transmutada em ouro, ou seja, sabedoria. A Alquimia seria a transformação (ou transmutação) do ser humano. Encontramos também importante associação com o Budismo.

Mas e aí? E a Psicologia, onde fica? Jung – fiel estudioso dos arquétipos, e que nos mostra muitas coisas, também adotadas pelos alquimistas – vem em meu socorro. Simbolicamente, a Alquimia e a Psicoterapia têm em comum um processo de individuação e também uma peregrinação pelos opostos. E o terapeuta e o alquimista? Como relacioná-los?

O alquimista era aquele que continha algo de sábio, embora precisasse sempre estudar muito, refletir, experimentar, ter amor ao que fazia. Apesar de já ter algum estudo e interesse, seu conhecimento só se tornaria mais claro com a prática diária, fazendo experiências e respeitando tudo o que era preciso: resistência dos materiais, tempos de reação, meio pelo qual reage o processo.

Ou seja, muita paciência, muito trabalho, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. Muitos aprendizes desistem no meio do caminho frente às dificuldades. Terão que trabalhar tendo como meta a pedra filosofal, considerada como um novo nascimento, de outra consciência de seu micro e macrocosmo – morte aos conceitos errôneos e renascimento de coisas mais verdadeiras.

Então, posso fazer analogias entre o processo terapêutico e a alquimia. O caldeirão, que, na verdade, era um vaso hermeticamente fechado, e o processo terapêutico em que o terapeuta está protegido pelo setting, como o alquimista em relação aos processos que operava. Trata-se de uma situação como um laboratório: dentro e fora de nós mesmos (micro e macrocosmos). No grupo terapêutico repetimos formas costumeiras de ser para que sejam vistas e revistas e é onde experimentamos novas formas de ser.

O Alquimista e a Alquimia, o terapeuta e a Psicologia, buscam sempre uma compreensão maior, uma evolução psíquica e espiritual. Seus conhecimentos advindos do processo de transformação devem ser interpretados em todos os aspectos.

Outra analogia poderia ser que: nem tudo o que se lê, se observa e se discute com o mestre será suficiente para sair trabalhando, obter sucesso e evitar fracassos. Fracassos fazem parte do processo assim como a adição de algo que seja fruto da produção própria do aprendiz, revestida sempre de muito amor.

Foi a partir daí que passei a formar grupos: primeiramente experimentando-os dentro de mim mesmo. Com minhas ansiedades, inquietações trancadas dentro de mim, aguardava alguma manifestação de minha mente. Após algum tempo – até semanas, quando dentro de mim via o paciente no grupo, e fazendo parte desse processo, que para mim também é alquímico – colocava-o no grupo. Cem por cento de sucesso? Não, mas alcancei setenta por cento, creio. A partir desse ponto novas inquietações surgem.

 

MONTAR OU DESMONTAR

Então, depois de vencida a primeira etapa de montar grupos, passa-se à próxima etapa: como mantê-los através do tempo e das mudanças de vida de cada participante do grupo. Outra novela instala-se nesta cabeça inquieta.

Cinco ou seis meses era meu recorde. Sempre alguém, melhorando suas condições psíquicas, procurava outro emprego ou conseguia promoção ou mudava-se de cidade ou estado. E nós ficávamos sempre ali, convivendo com a ausência do colega de grupo, ou mesmo do grupo X, de tal dia e tal horário. Cheguei a pensar que talvez não pudessem crescer muito, só um pouco, para poderem ficar no grupo. Esse pensamento também era expresso pelos participantes que ficavam no grupo. Enfim, tínhamos e temos que conviver com toda espécie de sentimentos em nossa mente.

Mas vinham também novas experiências que não eram de quem mudava, mas de quem apenas crescia. Maria disse no momento de sua decisão de deixar o grupo:

Um sentimento novo começou a tomar conta de mim. É um sentimento de plenitude. Não é de conquista ou de vitória. É um imenso prazer de viver, sentir em plenos poros da alma o prazer de viver. Hoje eu conheço mais este sentimento e sou grata a vocês por me ajudarem a redescobri-lo dentro de mim.

Outras dificuldades frente à manutenção eram as dificuldades de ultrapassar certas etapas não evolutivas que aparecem nos grupos. Às vezes passam semanas ou até meses em que parece que nada muda, não há ânimo pelo trabalho terapêutico, e precisamos tomar cuidado para que essa onda negativa não envolva o grupo. O tempo parece arrastar-se sem nada de novo apresentar-se. É preciso lembrar que sempre uma nova tarefa nos espera, uma nova dificuldade aparece para que a enfrentemos e, se possível, a vençamos.

Dificuldades solucionadas são degraus vencidos na escala de nosso progresso. Para os iniciantes na formação, tenho recomendado: façam tudo o que é preciso com carinho, insistam, realizem. Nem sempre basta somente pensar e refletir – é preciso, muitas vezes, agir: fazer questionamento com mais ênfase, provocar o grupo ou algum dos participantes, fazer alguma brincadeira ou dramatizar a situação.

Nosso estado deve ser sempre de alerta para que sentimentos nocivos à evolução do grupo não se instalem como parasitas em nossos grupos. Nossa mente só se interessa pela sensação de prazer. Por esta razão, não chegamos a compreender e a viver tudo o que se repete em nossa vida, tudo o que se torna enfadonho e sem motivação. É preciso sempre estar atento para mostrar estes fatores para nossos grupos, para daí partirmos para uma melhor compreensão de nós mesmos e da vida, sem tantas fantasias e sem tantas ambições inatingíveis.

Joana, uma paciente, nos ensina: um dia lembrou muito de seus avós, que eram da lavoura de Minas. Em seus últimos meses de participação contou-nos que era preciso roçar a terra, senão a plantação ficava ruim e a colheita mínima. O trabalho, realmente, tanto mental como físico, era o melhor remédio para a descrença na vida. Sabia que era portadora de uma doença que não iria ter cura, mas que tinha aprendido que poderia viver bem, caso quisesse. Sabia que pelo trabalho aqui realizado talvez iríamos nos ferir com os espinhos, mas se conseguíssemos limpá-los poderíamos enfim ter uma boa colheita.

Joaquim, em outra oportunidade dizia: "o que é da mente é passageiro, mas o que vem do coração, este é o verdadeiro remédio que abranda qualquer dor. Eu tenho vivido isto. Eu quero agradecer a todos, sei que aqui há carinho uns pelos outros, preocupações, amor a este trabalho. Já frequentei muitos grupos, mas o que me segura aqui é uma sensação de bem-querência, um cheiro que tem esta sala, é este cuidado que a doutora tem quando a gente chega, ou quando a gente sai cambaleando e ela diz: Joaquim quer água? Ela nem sabe, eu acho que isto é bom para nós, mas ela faz e nós usufruímos".

Aí novamente a Alquimia entra em meu auxílio. Além da conceituação do que é a Alquimia, este apanhado minúsculo, eu recorro novamente a Jung. Diz ele, algumas vezes, que a Alquimia fornece-nos um lugar no tempo, na história e nas artes. Tem a ver com o tempo, considerado por ele um arquétipo, resíduos arcaicos: "uma tendência para formar as mesmas representações de um motivo, – que pode ter inúmeras variações de detalhes, sem perder sua configuração original, imagem simbólicas" (Jung, 1964). O tempo também está presente nos dois processos: alquímico e psicoterápico.

O tempo é visto como circular, infinito, urobórico (aspecto circular, calendário, relógio) e também irreversível, linear (os ponteiros giram), marca o tempo e também é uma sucessão (por exemplo: 8h, 9h, 10h). O tempo passa, as sessões passam, e os assuntos às vezes se assemelham ao uroboros (símbolo em que a serpente parece comer a própria calda) e também representa o tempo infinito (eternidade). É intimamente relacionado com a Alquimia e ao processo psicoterápico. O uroboros significa também o ciclo da evolução, voltando sempre para si mesmo, contendo a ideia de movimento, de continuidade (Chevalier & Gheerbrant, 1997).

Entendo hoje que talvez os períodos inquietantes do grupo, quando eu possa achar que nada acontece de evolutivo, correspondam ao caldeirão alquímico e os tempos em suas modalidades cíclicas e lineares. O tempo do infinito e o tempo do presente. É preciso saber apreciar a eternidade do tempo e não angustiar-se; como nos lembra Fernandes (2005): "Tanto o analista como os pacientes temem a mudança e o crescimento, porque a ameaça do desconhecido é acompanhada de uma dolorosa angústia catastrófica" (p. 10).

Como os alquimistas, que com a arte da transformação têm que aguardar o passar do tempo para que ocorra a transformação de metais vis em ouro, os terapeutas também devem auxiliar em todo o processo envolvido, seja comunicativo, de elaboração, entre outros, com a paciência que o tempo exigir.

Alguns processos precisam do luar, da lua e da cor prata para se chegar a um determinado produto. A lua representa o momento de se refletir, e aí podermos melhor usufruir da compreensão. A lua neste sentido clareia o que estava no escuro. Outras alquimias aconteciam sob os raios do sol, da cor vermelha, laranja que significa movimento. A Alquimia mostra que nem sempre um processo tem que acontecer em sequência ou então que uma vez passado não volte, mas que um processo necessita do outro, que um está ligado ao outro. Apesar de não ter regras fixas o tempo precisa ser ordenado. E é preciso lembrar que cada matéria tem seu tempo específico de processamento. Há tempos diferentes e operações diferentes, e o tempo também faz artes.

Mais uma vez se renova o aprendizado de que não adianta querermos que o processo decorra como desejamos ou como achamos que seria interessante. O processo tem sua história, seus materiais, suas resiliências, seus tempos individuais, assim como eu, aprendiz, tenho minhas características.

Finalizando, foram por meio de todas estas inquietações, leituras, conversas, conjecturas e experiências que passei a ter outra concepção dos conceitos técnicos e psicológicos. Procurei no início, no primitivo, algo que pudesse fazer sentido dentro de mim, de meu coração alquímico, que também contém ódio, mas que não deixa este sentimento alastrar-se, encaminhar pelo desânimo e pelo abandono da tarefa. Enfatizo mais o amor, o progresso, o processo.

Agora, depois de anos de trabalho, posso confessar como foi o meu processo transformador, partindo de minha experiência, e internalizando tal como os alquimistas, o que pude entender dos precursores da psicoterapia de grupo. Baseada nestes sentimentos e inquietações me permiti citar menos e dar prioridade, nestas linhas, a anos de inquietações.

 

REFERÊNCIAS

Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (1997). Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olímpio.         [ Links ]

Fernandes, B. S. (2003). Psicoterapia de grupo com adolescentes. In W. J. Fernandes, B. Svartman, & B. S. Fernandes (Orgs.), Grupos e configurações vinculares (pp. 241-252). Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]

Fernandes, W. J. (2005). Preconceito e Grupanálise: O verso, o diverso e o adverso nos grupos. Resumos do VIII Encontro Luso-Brasileiro de Grupanálise e Psicoterapia Analítica de Grupo. Lisboa, Portugal.         [ Links ]

Jung, C. G. (1964). Chegando ao inconsciente. In C. G. Jung, F. M. L. Henderson, J. Jacobi, & A. Jaffé (Orgs.), O homem e seus símbolos (pp. 18-103). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.         [ Links ]

Jung, C. G. (1986). Estudos alquímicos. Petrópolis, RJ: Vozes.         [ Links ]

Luz, F. J. G. (2003). Como montar e manter os grupos. In W. J. Fernandes, B. Svartman, & B. S. Fernandes (Orgs.), Grupos e configurações vinculares (pp. 167-170). Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]

Zimerman, D. E. (1993). A formação de um grupo terapêutico de base analítica. In D. E. Zimerman (Org.), Fundamentos básicos das grupoterapias (pp. 64-69). Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Beatriz Silverio Fernandes
E-mail: bibitriz@terra.com.br

Recebido em 22/04/2013.
1ª Revisão em 26/05/2013.
Aceite Final em 17/06/2013.

 

 

1 Beatriz Silverio Fernandes é psicóloga, membro do NESME – Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares e da SPAGESP – Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo.