8 2Os sentidos de “análise” e “analítica” no pensamento de Heidegger e suas implicações para a psicoterapiaDa fenomenologia à ética como filosofia primeira: notas sobre a noção de alteridade no pensamento de E. Lévinas 
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Estudos e Pesquisas em Psicologia

 ISSN 1808-4281

BARATA, André. Lévinas, Husserl e Damásio: da outridade como experiência à experiência como outridade. Estud. pesqui. psicol. []. 2008, 8, 2. ISSN 1808-4281.

A presente leitura é divida em quatro partes. Começarei distinguindo três sentidos de exterioridade, de forma a esclarecer o conceito de exterioridade de Lévinas como foi exposto no ensaio Totalidade e Infinito e com o qual os termos outridade e experiência estão associados. Optei por colocar desta forma, para não ter que especificar cada um destes termos, pois eles serão clarificados ao longo da segunda e terceira parte. Inicialmente, discutirei outridade como experiência, experiência do outro, mas não-perceptiva, experiência pré-intencional, anterior mesmo à diferença entre consciência e inconsciencia. A seguir, invertendo a ordem dos termos, irei tratar experiência como outridade, isto é, experiência que, enquanto não cessa de ser experiência mantém uma relação de outridade. Lévinas escreve em Totalidade e Infinito: “experiência significa precisamente a relação com o outro absoluto”. Nos contornos desta discussão, irei comentar a resposta levinasiana à quinta Meditação Cartesiana de Husserl e, finalmente, aproximarei o pensamento de Lévinas à pesquisa neurológica de António Damásio. Na última sessão explorarei diferentes caminhos a fim de manter o seguinte paradoxo -  superfíce não tem profundidade: superfície é profundidade.

: Outridade; Experiência; Exterioridade/Interioridade; Sensibilidade.

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