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Avaliação Psicológica
versão impressa ISSN 1677-0471
Aval. psicol. vol.12 no.3 Itatiba dez. 2013
Em defesa do TAT: uma revisão crítica das pesquisas sobre o teste no Brasil
In defense of the TAT: A critical review of the test research in Brazil
En defensa del TAT: Una revisión crítica de las investigaciones sobre el test en Brasil
Alessandro Antonio Scaduto1; Valéria Barbieri
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
RESUMO
O artigo tem por objetivo sensibilizar profissionais e pesquisadores para a necessidade de pesquisas com o Teste de Apercepção Temática (TAT) no contexto brasileiro. Inicialmente, são mencionados os avanços e desafios atuais da Avaliação Psicológica no país, em especial com relação ao uso das chamadas técnicas projetivas. Em seguida, apresenta-se um breve panorama do uso do TAT internacionalmente e no Brasil, discutindo-se a necessidade de investir em pesquisas sobre as características do instrumento em si, tendo em vista a ausência de estudos recentes nessa direção no país. Por fim, são apresentadas sugestões no sentido de se retomar tais pesquisas, visando resgatar as possibilidades investigativas do TAT, bem como caracterizar seus alcances e limitações como teste psicológico.
Palavras-chave: teste de apercepção temática (TAT); técnicas projetivas; avaliação psicológica.
ABSTRACT
The article aims to draw the attention of professional and research psychologists for the need of studies on the Thematic Apperception Test (TAT) in the Brazilian context. First, the status of Psychological Assessment in the country is discussed, in terms of its advances and challenges, with an emphasis on the use of projective techniques. Later, a brief panorama is presented regarding the use of TAT in Brazil and abroad, along which the need of Brazilian studies on this instrument is discussed, especially regarding its intrinsic properties; as such studies have not been carried out recently in the country. Finally, suggestions are presented for resuming such studies, so that the potential of the TAT, as well as its scope and limitations as a psychological test can be known.
Keywords: Thematic Apperception Test (TAT); projective techniques; psychological assessment.
RESUMEN
Este artículo tiene por objetivo sensibilizar profesionales e investigadores para la necesidad de investigaciones con el Test de Percepción Temática (TAT) en el contexto brasileño. Inicialmente, son mencionados los avances y desafíos actuales de la Evaluación Psicológica en el país, en especial con relación al uso de las llamadas técnicas proyectivas. En seguida, se presenta un breve panorama del uso internacional del TAT y su uso en Brasil, discutiéndose la necesidad de invertir en investigaciones sobre las características del instrumento en sí, haya vista la ausencia de investigaciones recientes en esta dirección en el país. Finalmente, se presentan sugerencias en el sentido de retomar tales investigaciones, para rescatar las posibilidades investigativas del TAT, así como caracterizar sus alcances y limitaciones como test psicológico.
Palabras-clave: Test de Percepción Temática (TAT); técnicas proyectivas; evaluación psicológica.
No atual momento da Avaliação Psicológica no Brasil, são observadas importantes mudanças na regulamentação, pesquisa e prática profissionais, relatadas em diversos trabalhos (Alves, 2009; Noronha & Reppold, 2010; Primi, 2010), demonstrando a superação de dificuldades teóricas e técnicas da área em geral e dos testes psicológicos em si. Contudo, diversos desafios ainda devem ser ultrapassados, ao mesmo tempo em que esforços continuados se fazem necessários para que os instrumentos já incluídos no Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI) continuem aprovados para uso profissional. Nesse contexto, o presente trabalho visa chamar a atenção para a necessidade de pesquisas usando o Teste de Apercepção Temática (TAT), a partir de uma revisão crítica das pesquisas brasileiras sobre este teste.
A fonte utilizada para essa revisão foi a base de dados BVS-Psi. Foram pesquisados artigos que contivessem a palavra-chave Teste de Apercepção Temática, enfatizando-se no presente trabalho as publicações dos últimos 10 anos. Nesta pesquisa, não foram encontrados estudos que abordassem as propriedades psicométricas do instrumento, à exceção do trabalho de Silva (1983). Esse referido estudo foi incluso no manual mais recente do TAT (Murray, 1943/2005), abordando a questão do caráter antigo de seus cartões, demonstrando não haver diferença na produção diante dos estímulos originais do instrumento ou de cartões com detalhes modernizados. Tal escassez de estudos sobre o TAT levanta a necessidade de esforços nessa direção.
O título deste trabalho faz alusão ao artigo Em Defesa da Avaliação Psicológica (Noronha e cols., 2002), em que diversos pesquisadores da área atentaram para a necessidade de aprimorar o conhecimento acerca dos testes psicológicos e a formação profissional dos psicólogos, como forma de contornar os argumentos daqueles que advogavam uma posição anti-instrumentos (p. 174). Um dos marcos da revitalização da Avaliação Psicológica no Brasil (Alves, 2009), tal manifesto aponta para os caminhos a serem trilhados também pelo TAT, considerando os desafios relacionados ao status das técnicas projetivas em geral e o debate sobre a pesquisa e prática com este instrumento.
Um desses desafios se refere à delimitação dos alcances e limites desse tipo de instrumento no contexto da Avaliação Psicológica e da Psicologia num sentido mais amplo. Bandeira, Trentini, Winck e Liberknecht (2006) relembram a importância de não se entender projeção apenas como um mecanismo de defesa (conforme classicamente definido na psicanálise freudiana), mas como o processo no qual o sujeito expressa, no meio externo, seus conflitos, pensamentos e sentimentos (p. 131). Os mesmos autores também propõem a complementaridade entre testes psicométricos e projetivos, além de fazer coro à necessidade de uma adequada capacitação profissional para práticas de Avaliação Psicológica.
Fensterseifer e Werlang (2008), discutindo a cientificidade das técnicas projetivas, abordam possibilidades de compreensão sobre as mesmas a partir de outros modelos que não o psicanalítico. Eles enfatizam a importância dessas interpretações para a obtenção de dados ideográficos sobre o examinando, ou seja, relativos à comparação intrasujeito, à variação do desempenho do examinando em momentos diferentes (Tavares, 2003), relacionados a sua percepção do mundo externo, por sua vez mediada por fatores internos. Ainda, apresentam um panorama das críticas a essas técnicas (fracos índices psicométricos e a baixa qualidade metodológica das pesquisas com tais instrumentos).
Considerando a complexidade dos construtos abordados pelas técnicas projetivas, são necessários instrumentos de investigação que abordem a inter-relação entre diversas variáveis (Ainsworth, 1951; Fensterseifer & Werlang, 2008; Villemor-Amaral, 2006). Dessa forma, as técnicas projetivas se opõem à proposta de análise de fenômenos isolados, os quais podem ser mais adequadamente investigados a partir dos pressupostos da Teoria Clássica dos Testes e da Psicometria tradicional. Não se trata de afirmar que as propriedades psicométricas das técnicas projetivas não são passíveis de análise, mas de que as estratégias devem ser repensadas para tanto, em virtude da inadequação dos pressupostos da Psicometria tradicional para avaliá-las (Cramer, 2004; Holt, 1999; Jenkins, 2008; Lundy, 1985). Nesse sentido, diversos autores têm demonstrado, na literatura internacional, avanços na demonstração da validade e fidedignidade do TAT (Cramer, 1999; Jenkins, 2008; Meyer, 2004), referentes, contudo, a medidas derivadas da utilização de apenas alguns cartões desse instrumento.
Além de enfatizar que a validação dos métodos projetivos se assemelha à validação de hipóteses, devido à complexidade dos fenômenos que estes abordam, Ainsworth (1951) relembra que a validação se refere aos sistemas de classificação e não aos métodos em si. Para a validação das técnicas projetivas, Anzieu (1960/1981), entre outras recomendações, sugere pesquisas para padronização da aplicação de tais técnicas, estudos da relação sujeito-examinador, desenvolvimento de normas (a fim de impedir uma mera interpretação configuracional intuitiva [grifo do autor, p. 238]) e análise de cada elemento na configuração global dos resultados.
No caso do TAT, as diferenças de padronização se referem, em especial nos EUA, ao conflito entre o que se convencionou denominar de prática clínica e a pesquisa empírica. Aronow, Weiss e Reznikoff (2001), por exemplo, recomendam a aplicação de 10 a 14 cartões ou até menos, no interesse da praticidade (p. 6). Como já citado acima, medidas desenvolvidas nos últimos anos têm apresentado boas propriedades psicométricas do TAT, tais como a Defense Mechanisms Manual (DMM; Cramer, 2004) e a Social Cognition and Object Relations Scales (SCORS; Westen, Lohr, Silk, Kerber, & Goodrich, 2002). Para informações detalhadas dessas evidências, torna-se importante consultar o rico trabalho de Meyer (2004). Contudo, tais medidas também usam apenas alguns cartões do TAT.
No Brasil, a única forma do TAT com parecer favorável para uso no Brasil pelo SATEPSI (Murray, 1943/2005) recomenda a aplicação de 20 cartões pré-selecionados entre os 31 do conjunto, de acordo com o sexo e a faixa etária do respondente. Apesar disso, pesquisas brasileiras mais recentes com o TAT usaram apenas formas reduzidas do mesmo (Bandeira & Barbieri, 2007; Campos, Bach, & Alves, 2003; Carvalho & Paiva, 2009; Lago & Bandeira, 2008; Milan e cols., 2005; Monteiro & Lage, 2004; Scaduto, 2011; Tomé & Schermann, 2004). A única exceção encontrada na pesquisa bibliográfica realizada foi o trabalho de Antúnez e Santoantonio (2004), que realizaram um estudo de caso de uma jovem com transtorno de personalidade borderline, respaldando-se na abordagem teórica fenômeno-estrutural, referindo a aplicação do TAT e outros instrumentos avaliativos. Ainda que o foco dessas pesquisas não tenha sido o TAT, entende-se que, sem estudos que contemplem todos os cartões sobre os fenômenos que podem ser acessados pelo instrumento, não é possível conhecer os alcances e limites desta técnica projetiva como um todo (Fensterseifer & Werlang, 2008; Keiser & Prather, 1990).
Esse desafio se acirra considerando a necessidade de se desenvolver normas para os métodos projetivos, permitindo a comparação dos examinandos com um grupo de referência, de forma a embasar a possibilidade de interpretação dos dados (Anzieu, 1960/1981). No caso do TAT, pode-se afirmar que este se constitui no seu mais atual desafio, especialmente no Brasil, em que os últimos esforços nessa direção datam das décadas de 1950 (com os trabalhos pioneiros de Esther França e Silva) e 1960 (Herzberg, 2000). Internacionalmente, poucos estudos normativos do TAT realizados mais recentemente foram encontrados, reportados por Ávila-Espada (2000) e Cramer (2004), geralmente empregando amostras pequenas se comparado a estudos com outros instrumentos, mesmo projetivos.
Mesmo nos Estados Unidos, onde, tal como no Brasil, o teste é muito popular entre clínicos, os últimos estudos normativos são do final da década de 1990 (por exemplo, Bellak, 1999). Apesar da recente revitalização da pesquisa em Avaliação Psicológica no Brasil, nota-se que a preocupação expressa por Herzberg (2000) com relação à escassez de normas para o TAT ainda se mostra atual.
Nos últimos 10 anos, estudos com o TAT no Brasil apenas utilizaram o instrumento para conhecer fenômenos em contextos judiciários (Lago & Bandeira, 2008) e de saúde (Bandeira & Barbieri, 2007; Campos, Bach, & Alves, 2003; Monteiro & Lage, 2004; Scaduto, 2011), além de estudos sobre representações de família (Carvalho & Paiva, 2009; Tomé & Schermann, 2004). Apesar de essas pesquisas mostrarem a riqueza de possibilidades investigativas que podem ser derivadas do TAT, seu alcance é limitado pela variedade de sistemas de codificação e escolhas de cartões utilizados, sem evidências empíricas que suportem a validade de tais escolhas. Nesse sentido, apesar de trabalhos de discussão teórica sobre os fundamentos do TAT (Parada & Barbieri, 2011; Telles, 2000), não foram encontrados estudos sobre as propriedades psicométricas do instrumento em si, apesar do elevado número de referenciais utilizados para sua análise, tanto no Brasil como internacionalmente (Fensterseifer & Werlang, 2008; Jenkins, 2008; Meyer, 2004; Parada & Barbieri, 2011; Telles, 2000).
Apesar de a riqueza das técnicas projetivas residir nos dados ideográficos que estas provêm, pode-se afirmar que uma apreciação completa desses dados implica na integração (e não oposição) entre níveis de descrição ideográficos (intrassujeito) e nomotéticos (referentes à comparação do examinando com um grupo de referência, Tavares, 2003). Nesse sentido, o mesmo autor afirma que, apesar de os dados do TAT terem alto teor ideográfico, é possível estabelecer procedimentos de validade para este instrumento. Ainda que esse pesquisador tenha se referido ao que chamou de validade clínica, diversos estudos internacionais descrevem sistemas de codificação objetiva (permitindo análises psicométricas) sem que dados ideográficos sejam perdidos (Cramer, 2004 e Jenkins, 2008).
Não se pretende aqui desvalorizar o uso do senso clínico, mas sim atentar para a importância do rigor e clareza metodológica em pesquisas científicas, a fim de que resultados semelhantes possam ser obtidos em diferentes contextos (incluindo-se o da prática profissional clínica). Sem uma apreciação empírica das características do desempenho em cada cartão independente do fenômeno que se deseja estudar a generalização dos resultados pode ser comprometida. Fensterseifer e Werlang (2008) citam trabalhos que identificaram mais de 40 sistemas diferentes de classificação das histórias do TAT, sendo possível apreciar alguns desses em Jenkins (2008), por exemplo. Critérios como número de cartões aplicados, variáveis codificadas, construtos avaliados e tempo gasto para a codificação do TAT variam enormemente ao longo desses sistemas, permitindo abordagens puramente ideográficas ou a identificação de aspectos predominantemente objetivos.
No contexto brasileiro, apesar da importância e popularidade do TAT (Herzberg & Mattar, 2008; Noronha, 2002), mesmo entre psicólogos comportamentais (Oliveira, Noronha, Dantas, & Santarem, 2005), poucos esforços foram direcionados à pesquisa com este instrumento nos últimos anos. Ao mesmo tempo, problemas relacionados à má qualidade da formação e prática em Avaliação Psicológica têm sido identificados (Alves, 2009; Noronha, 2002; Primi, 2010), colocando o TAT sob o risco de ser relegado à lista dos testes com parecer desfavorável para uso no Brasil pelo SATEPSI. Ou ainda, num fenômeno semelhante ao observado nos EUA por Jenkins (2008), o distanciamento radical entre pesquisa e prática e entre abordagens clínicas e empíricas.
Frente a esse cenário, advogamos não apenas a realização de mais pesquisas com o TAT, mas também a escolha de um sistema de codificação que permita descrever uma gama ampla de construtos sem se tornar deveras complexo, favorecendo a adesão por parte dos profissionais. Uma alternativa nessa direção é o sistema proposto por Morval (1982), revisado por Jacquemin, Barbieri e Okino (2003).
O sistema de Morval (1982) é baseado na Personologia de Murray (1943/2005) e nos trabalhos de Bellak (Bellak, 1999; Werlang, 2000), com a preocupação em oferecer uma ferramenta de fácil acesso tanto para o estudante como ao profissional (p. 7), reunindo conhecimentos sobre a Psicologia do Ego e a Psicologia Cognitiva do final da década de 1970. Morval (1982) propõe a codificação das histórias por meio de análises horizontais (conjunto das variáveis dentro de uma mesma história) e verticais (variações do mesmo indicador ao longo do protocolo) das mesmas. Além de definir as variáveis avaliadas e expor o sistema de codificação das histórias, Morval (1982) apresenta estudos de caso e sinais psicopatológicos de diferentes transtornos. Uma síntese desse modelo pode ser sistematizada nas Tabelas 1 e 2.
O sistema morvaliano agrega vantagens para o atual contexto da Avaliação Psicológica no Brasil, como seu embasamento multiteórico (psicodinâmico e cognitivo), relativa simplicidade de codificação e possibilidade de leituras tanto ideográficas como nomotéticas. Além disso, o sistema morvaliano adota o esquema pressão-necessidade da proposta original do TAT de Murray, presente no manual do instrumento atualmente aprovado para uso pelo SATEPSI (Murray, 1943/2005), que também recomenda a adoção de modelos psicodinâmicos para a interpretação dos dados. Dessa forma, o sistema morvaliano aprimora a proposta original do TAT de Murray, além de integrar contribuições de diferentes correntes teóricas, tendência adotada por sistemas de codificação mais atuais (Teglasi, 2010; Westen e cols., 2002).
Apesar de tais vantagens, a proposta original do sistema morvaliano apresenta importantes limitações, tais como definições vagas das variáveis utilizadas e significação pouco clara das mesmas para profissionais inexperientes com o TAT, além da ausência de estudos empíricos que suportem as premissas do sistema (Parada & Barbieri, 2011; Scaduto, 2011). Nesse sentido, apesar do potencial dessa proposta avaliativa, são necessários estudos que mostrem seus alcances e limitações no contexto sociocultural brasileiro, além de aprimorar a codificação de suas variáveis, permitindo maior especificidade da categorização e interpretação das histórias. Esforços nessa direção se encontram atualmente em curso na forma de um estudo normativo do TAT a partir do sistema morvaliano, a fim de aprimorar sua utilização (Scaduto, 2012).
Para profissionais e pesquisadores, o TAT apresenta diversas possibilidades investigativas clínicas e científicas, mostrando-se um instrumento suscetível a diferentes leituras teóricas e metodológicas. No Brasil, a escassez de pesquisas sobre as propriedades desse instrumento levanta a necessidade de conhecer seus alcances e limites, a fim de auxiliar os psicólogos na utilização prática e em pesquisas posteriores com esse instrumento.
Nesse contexto, faz-se necessário retomar a realização de pesquisas a fim de atualizar e demonstrar as possibilidades do TAT em nosso contexto. Considerando os atuais recursos tecnológicos, é possível que profissionais possam colaborar com pesquisas enviando casos individuais para um banco de dados central, num modelo semelhante ao que vem sido adotado por editoras de testes psicológicos no país, a fim de superar o abismo entre prática e pesquisa ainda observado (também) em nossa realidade.
Considerando as possibilidades do TAT relatadas na literatura internacional (em termos da sua riqueza e seu potencial para leituras objetivas e dinâmicas) e o animador (ainda que longe do ideal) status da Avaliação Psicológica no Brasil, tais pesquisas permitiriam o aprimoramento dos modelos de análise em uso no país, bem como o desenvolvimento de novas possibilidades de uso do instrumento. O desafio, assim como as interessantes oportunidades advindas dele encontram-se disponíveis e a espera de respostas.
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Recebido em novembro de 2012
Reformulado em abril de 2013
Aprovado em agosto de 2013
Sobre os autores
Alessandro Antonio Scaduto: é Psicólogo, mestre e doutorando em Psicologia pela FFCLRP-USP, atuando nas seguintes áreas: Avaliação Psicológica, Orientação Profissional e Psicologia Sociocomunitária. Foi bolsista CAPES e FAPESP e atualmente é docente na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e pesquisador ligado ao Centro de Pesquisas em Psicodiagnóstico FFCLRP-USP.
Valéria Barbieri: é Professora Doutora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e pós-doutoranda do Centre de Recherche Psychanalyse, Médecine et Societé da Universidade de Paris VII.
1Endereço para correspondência:
Av. Bandeirantes, 3900, Monte Alegre, 14040-901, Ribeirão Preto-SP.. Tel.: (16) 3602-3789. Fax: (16) 3633-2660. E-mail: aascaduto@uol.com.br