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Vínculo
versão impressa ISSN 1806-2490
Vínculo vol.8 no.1 São Paulo 2011
ARTIGOS
Adolescência sem fim
Endless adolescence
Adolescencia sin fin
Lazslo Antonio Ávila1
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP
RESUMO
Este trabalho discute as transformações da adolescência, situando-as no contexto sócio-histórico que as determina. Novos modelos identificatórios emergiram com a pós-modernidade, e os conflitos intra-psiquicos e inter-subjetivos levam o jovem contemporâneo a enfrentar uma adolescência sem fim, carente de limites precisos para seu encerramento. Apresentamos duas vinhetas clínicas que ilustram as dificuldades técnicas e evolutivas para o auxílio psicoterapêutico a estes sujeitos.
Palabras chave: Adolescência; Psicanálise; Psicoterapia; Pós-modernidade; Jovens
ABSTRACT
This work discusses the transformations of adolescence, confronted with the socio-historical context that determines them. New identificatory models emerged along with the post-modernity, and the intra-psychical and inter-subjective conflicts lead the contemporary youth to face an endless adolescence, without definite borders for its termination. We present two clinical vignettes that illustrate the technical difficulties for psychotherapeutically help these individuals.
Keywords: Adolescence; Psychoanalysis; Psychotherapy; Post-modernity; Youth
RESUMEN
En ese trabajo se discute las transformaciones de la adolescencia, ubicándolas en el contexto socio histórico que las determina. Nuevos modelos identificatórios han emergido con la posmodernidad, y los conflictos intra-psíquicos e intersubjetivos llevan al joven contemporáneo a enfrentar una adolescencia sin fin, carente de límites precisos para su cierre. Presentamos dos viñetas clínicas que ilustran las dificultades técnicas y evolutivas para el auxilio psicoterapéutico para esos sujetos.
Palabras clave:Adolescencia; Psicoanálisis; Psicoterapia; Posmodernidad; Juventud
A adolescência mudou. As profundas transformações sociais e culturais das últimas décadas incidiram de maneira particularmente marcante sobre este período da vida humana, re-definindo os significados atribuídos ao jovem, à juventude e ao discurso social referente a eles. Em verdade mudaram também, de forma simultânea e concatenada, a infância, a vida adulta, e mesmo a velhice, agora denominada "terceira idade".
Mas nos parece bastante rico enfocarmos as transformações havidas na adolescência. Procuraremos, neste trabalho, compreender as inter-relações entre o ambiente social, que vem produzindo novos modelos identificatórios e revestindo a juventude de idealizações e projeções, e as reações dos jovens a estes modelos em seus modos de subjetivação.
Nossa hipótese é que a sociedade contemporânea privou os jovens dos meios adequados para finalizar a sua adolescência, conduzindo massas de indivíduos a um eterno adolescer, em um usufruto permanente da condição de não-responsabilidade, mas sem o direito essencial de acesso à autonomia. Discutiremos alguns dos instrumentos da propaganda e da imersão na sociedade de consumo que leva a todos, crianças, jovens e adultos, a super-valorizarem a adolescência, em detrimento da possibilidade de virem a se desenvolver enquanto adultos responsáveis e aptos para uma ação transformadora sobre a realidade.
Apresentaremos, a par de algumas reflexões de ordem mais sociológica, material clínico extraído de sessões de psicoterapia psicanalítica com dois adolescentes. Estas vinhetas clínicas visam documentar o drama subjetivo vivido por jovens em sua busca de alcançar uma identidade bem constituída, tanto para suas escolhas objetais, quanto para sua condição de ação no mundo.
A adolescência enquanto fato histórico-cultural
Conforme demonstrou Phillipe Áries em seu belo trabalho História social da criança e da família (1986), a adolescência é um fenômeno historicamente novo, de não mais de 200 anos. Foi o capitalismo pós-Revolução Industrial quem trouxe à baila esta representação de uma fase específica do ciclo vital, delimitada entre o início da puberdade e o ingresso ativo na vida social. A adolescência da idade contemporânea é, sobretudo, o período preparatório para a vida adulta, esta sim melhor caracterizada pelos dois parâmetros definitórios: o trabalho e o casamento. Tornar-se ativo economicamente, ou seja, produtivo, e apto para a vida conjugal e familiar, ou seja reprodutivo, são os critérios paradigmáticos da vida adulta. Já a adolescência seria mais fluida, com a menarca na menina e as primeiras poluções no menino marcando o seu início, e o seu término ficando dependente da vida social, pois vinculado às duas grandes instituições do trabalho e do casamento.
Conhecer a história reveste-se de importância pois permite constatar o caráter contingencial da adolescência afastando qualquer pretenso naturalismo atribuído a ela. Não há nada de natural na adolescência, ela é um produto cultural. Os estudos etnológicos provam isso com profusão de detalhes. Desde os estudos de Margareth Mead (1973) sobre Samoa que se compreende como diferentes culturas apresentam formas particulares e independentes de marcar o tempo de vida de suas populações e criar seus próprios modos de significar a infância, a adolescência, a maturidade e a velhice.
Um único exemplo deve nos bastar para verificar este argumento. Entre os Krahô, população indígena que habita uma região entre Goiás e Mato Grosso, hoje reduzidos a pouco mais de 300 índios, pode-se dizer que a adolescência dura um só dia. Isso porque anualmente realiza-se um ritual de passagem, onde os jovens índios enfrentam uma dura prova: escolher uma árvore, a mais alta que encontrarem, cortarem-na e a mergulharem no rio, para que pese mais. Depois, carregá-la, selva adentro, por alguns quilômetros, e tentar chegar antes na aldeia, porque os primeiros colocados adquirem o direito de escolherem suas noivas. As moças, lindamente ataviadas, esperam por seus guerreiros, e em geral, aceitam casar-se com os primeiros colocados, porque estes demonstraram sua força e coragem. Para aqueles competidores que não conseguiram completar a prova o que resta é esperar o próximo ano, e tentarem novamente. Aos vitoriosos, além da noiva, o direito de passarem a caçar e a defender a tribo, ou seja, os atributos da vida adulta. Portanto, entre os Krahô, a condição vital é ou a da infância, ou a da vida adulta, entre elas, apenas a festa do ritual de passagem. (Este relato, que não sei se foi publicado, me foi feito verbalmente pela pesquisadora Roselis Baptista, então professora da UNESP).
Assim, a Etnologia nos demonstra a contingencialidade da definição da adolescência, o que nos remete para necessidade de contextualizar adequadamente esta fase em nossa própria cultura. Mas, também a nossa cultura se mostra excessivamente vaga em seus limites. O que é hoje a cultura judaico-cristã-ocidental? A modernidade se liquefez. As noções tradicionais que serviam de alicerce para as formações sociais sofreram e sofrem aceleradíssimas mudanças. Um dos marcos característicos dos tempos atuais é a velocidade. Tudo muda velozmente, valores, padrões, modelos e até mesmo hábitos são submetidos às pressões da mudança e da renovação. As novidades não duram mais que um brevíssimo momento. As manchetes se tornam velhas muito antes que os jornais amareleçam; aliás as notícias não são mais impressas em papel, e sim em bites fulgurantes.
Um importante trabalho para situarmos nossa época é o livro "Os tempos hiper-modernos", de Lipovetski & Charles (2004). Estes autores apontam para o tripé de constituição de nossa época: a hiper-técnica, o hiper-individualismo e o hiper-consumo.
A juventude é o principal alvo para a produção e reprodução desse modelo de existir hiper-moderno: é o jovem que se faz hiper-individualista ao constatar os fracassos de ajustamento psicossocial de seus pais e tomar para si as projeções narcísicas de sua família. Com ela, eles constroem um modo de subjetividade basicamente egocêntrico. O jovem atual é o novo "His Majesty, the Baby". Hoje, ser jovem, como se constata na quase totalidade das propagandas, é em si mesmo o ideal de felicidade.
"O jovem tem obrigação de ser feliz", escreve Contardo Calligaris (2003). Apenas por ter 20 anos, já se está automaticamente no auge: da beleza, da admiração, da inveja, da cobiça capitalista. Porque o jovem é tanto o modelo e fonte quanto a vítima deste mecanismo. Ele precisa, além de ser, parecer jovem: e isso implica consumir produtos que são a marca registrada do ser jovem. É preciso vestir tal roupa, ouvir tal música, calçar tal tênis, beber (e muito) tal cerveja, querer tais produtos, sempre, sempre novos.
Jovem é quem pode ser jovem: não importa de onde venha o recurso. Neste modelo hedonista e fugaz, o jovem se apavora com o Tempo. Este, mais que nunca antes na história, é o grande devorador de gente. É preciso fugir de todas as maneiras. Drogas, carros, álcool, esportes radicais, tudo menos perder a juventude.
O jovem é o hiper-consumista e seu principal produto é sua própria identidade de jovem.
A seu favor está uma tecnologia em contínua expansão, só o jovem consegue acompanhá-la, embora apenas a manipule e não seja capaz de vir a compreender ou a produzir esta mesma tecnologia. Quem demora a ingressar em qualquer de seus ramos logo se vê alijado e dispensado. É o jovem quem tem o tempo para se interessar e se familiarizar com os novos meios, e assim manter-se up-to-date com as mudanças. Mas, ele se faz o servo destas mudanças: feitas aparentemente para o jovem, elas se servem dele para construir e consolidar o seu mercado, este sim o Senhor desta realidade.
Contudo, Calligaris (2003) afirma que o jovem vive uma moratória social: apesar de logo estar apto para o trabalho e a vida sexual, a sociedade o obriga a aguardar por vários anos até o pleno exercício de suas capacidades produtivas e afetivas. Porém, o jovem liberta-se pelo menos das cadeias de restrição sexual e cada vez mais cedo faz-se dono de seu próprio corpo. Quanto à independência financeira, esta passa até a ser dispensada, pois a família hiper-moderna parece dar direito ao jovem de gozar de todos os desejos, sem a necessidade de provê-los por si mesmo. Hoje é comum ver-se jovens de 30 ou mais anos não apenas dependentes de seus pais, como plenamente satisfeitos com tal situação. Isso também se deve ao número cada vez menor de filhos por família.
A antiga pressão por libertar-se diluiu-se, esfumou-se. Hoje é conveniente depender dos pais, porque eles já não controlam quase nada. Com carro próprio, TV, computador no quarto, estudos garantidos até a Pós-graduação, viagens, lazer e o que mais estiver ao alcance do bolso de seus pais, que não regateiam e chegam a se privar a si próprios, os jovens sentem-se os donos do mundo. E o que é este mundo dos jovens, esse mundo para os jovens?
Por trás do hiper-consumo, esconde-se a miséria de milhões. Ao lado do desperdício generalizado, há a carência até do mínimo. Ao lado da liberdade de tantos, há a opressão dos "invisíveis", que sustentam com seu trabalho anônimo esta sociedade de afluência. O jovem hiper-moderno se aliena feliz. Mas o marxismo, a esquerda, a crítica social ficaram velhos e já nem tem qualquer apelo para as consciências. O jovem, grande beneficiário, paga com a sua cegueira, sua insensibilidade adquirida, a anestesia de sua consciência social. Mesmo quando se faz "verde", ecologista, pacifista e holista, o jovem não pode ler atrás da aparência e nem sair desse lugar de idealização onde o capitalismo hiper-atual o coloca.
Mas, e em seu íntimo, como toda esta contextura o afeta? Como está a organização psíquica do jovem hoje? Passemos agora ao plano do intra-psiquico.
O aparelho psíquico e a hiper-modernidade
Freud foi categórico quanto ao processo psíquico fundamental da adolescência: a hierarquização das pulsões parciais e sua subordinação ao primado da genitalidade. Após a latência, a organização psicossexual ganha uma nova ordem, superando a autonomia e a anarquia das pulsões parciais, e assegurando a disposição necessária para garantir a reprodução da espécie.
Os seres humanos também estão sujeitos a este imperativo, mas como somos seres culturais e podemos orientar diferentemente nossa sexualidade, a vida pulsional humana é sujeita a vicissitudes. Mesmo a sexualidade genitalizada pode não ser definitiva, e ainda a podem abalar diferentes correntes internas somadas a acontecimentos externos. Além disso, há a questão da escolha objetal, essa também sujeita a diferentes configurações. Mas, regra quase geral, junto à genitalidade se alcança a escolha heterossexual de objeto. Mas isso ainda não é a paz: a escolha pode ser narcísica, ou a relação com o objeto adquirir matizes paranóides, sado-masoquistas, traços obsessivos ou encenações histeriformes. Para além da escolha, há o drama do encontro humano, os dramas concretos e cotidianos da vivência do casal. O psiquismo cresce e se desenvolve junto a essas escolhas e vê assegurados ou desestabilizados seus modelos de satisfação pulsional nos vínculos amorosos. Françoise Dolto (1990) apontou claramente para estas questões, e se posicionou firmemente pela causa dos adolescentes.
O adolescente de hoje não está nem protegido nem amparado frente às tempestades pulsionais e objetais.
Vêm ao encontro um do outro, homens e mulheres jovens, com uma ânsia, que é a de sempre, mas atualmente acrescida pela pressa em logo possuir. "Fica-se" depressa demais, "vai-se para a cama" cedo demais, junta-se e separa-se com sofreguidão. O amor hoje é urgente e imediatista, não admite delongas, não espera, não promete, não agüenta.
O desejo nunca deve se satisfazer, este é um imperativo da cultura contemporânea. Desejar sempre novos objetos, novas mercadorias, novos corpos, para amar com um sentido de uso e descarte. Tudo se faz mercadoria, e nesta ciranda tudo se consome, todos se consomem.
O jovem é devorado e devora, alucina-se na busca do prazer, em "raves" (festas que duram três dias). Como viver isso sem drogas que sustentem uma ânsia que se faz perene? Álcool e anfetamina, sexo e música com mensagens subliminares, luzes feéricas e corpos reluzentes. Busca desesperada de prazer e de alívio. Como fica o "mais além do princípio do prazer" para esta juventude?
Algumas vinhetas clínicas
Valéria era uma jovem de dezoito anos de idade, filha de um rico empresário de São Paulo. Procurou-me para uma psicoterapia psicanalítica de duas sessões semanais. Era uma mocinha séria, um pouco feia, com marcados traços obsessivos, pouco interesse pelos estudos, mas obediente à pressão do pai para que estudasse em um dos melhores colégios da capital.
Durante as sessões, apesar de um grande esforço e uma constante observação de minha contra-transferência, eu sentia sempre muito sono. Lutava contra a letargia e o tédio das sessões repetitivas. Levou bastante tempo, dois anos ao menos, para poder levá-la a compreender o quanto a moral familiar e seu super-ego em consonância estavam estruturados para fazê-la viver sua adolescência exatamente com o sentido da "moratória" de que fala Calligaris (2003). Havia uma "proibição branca", uma regra não enunciada para que ela ficasse longe de relações sexuais, mantendo-se em um limbo, quase um prosseguimento da latência.
Do ponto de vista profissional, as perspectivas eram igualmente claras e frustrantes. Fazer um curso de Administração de Empresas, seguido por um MBA, para herdar a firma do pai, e administrá-la nos moldes bem sucedidos dele. E o seu desejo calava-se e recalcava-se. E ela se desconhecia e se embotava.
Até que um dia ela conseguiu falar do sono que percebia em mim. Respondi francamente e desse dia em diante o processo avançou. Ela pouco a pouco pôde ir adquirindo insights sobre sua história e a trama de identificações parentais que lhe reservavam um lugar tão congelado até o início da idade adulta. Eu também pude caminhar no sentido de inaugurar outra condição de vínculo com ela, e a sua terapia construiu a possibilidade de uma "crise" de adolescência, altamente benéfica para o seu crescimento.
O segundo caso é de um médico de 32 anos de idade, solteiro, e com sérias dificuldades de relacionamento afetivo. Havia namorado apenas uma vez. Tinha tido alguns casos fugazes e sentia-se bastante incompetente para seduzir ou conquistar. Assumia uma posição passiva frente aos vínculos com as mulheres e por isso acabava sempre conhecendo as mais ousadas e de caráter mais dominante. Seu ideal de mulher, porém, era o de sua mãe: doce, dócil, recatada. Havia assim uma inversão de papéis: desejava as mulheres que assumissem uma posição que era a que ele ocupava, e quando verificava que as mulheres que se aproximavam tinham um modelo oposto, masculino, se afastava destas com um temor quase fóbico.
Refugiava-se então no estudo e vinha desenvolvendo-se profissionalmente. Conseguia resistir ao consumismo, embora restassem poucos alvos pulsionais além da carreira médica. Com boa parte de sua libido sublimada, restava ainda bastante energia pulsional para gerar sintomas. Então este rapaz passou a apresentar somatizações de grande intensidade. Seu corpo passou a materializar boa parte de sua estase de libido, de maneira próxima ao que Freud denominava "neuroses atuais".
Conhecendo a fisiologia de sua suposta doença, ele mimetizava com perfeição os sintomas e tinha ataques de pânico, mal contidos por seus próprios conhecimentos médicos e pelo reasseguramento que ele frequentemente obtinha de outros colegas médicos. Exames clínicos e laboratoriais não revelavam nenhuma doença, e isso acabou trazendo-o para a psicoterapia.
As sessões aliviaram seus sintomas físicos e ele passou a reconhecer os correlatos somáticos de sua angústia. O que estava somatizado foi retornando à sua condição de representação psíquica, e ele pôde ir verbalizando e compreendendo suas vivências. Retomou então o seu desenvolvimento psicossexual, e sua adolescência interrompida pôde prosseguir.
Com as tremendas transformações, técnicas, culturais e sociais, que a contemporaneidade materializou, as diversas fases pelas quais passa o desenvolvimento humano também se metamorfosearam. Hoje muitos jovens sofrem de uma nova síndrome, a síndrome da adolescência sem fim. Essa nova forma de constituir-se enquanto jovens apresenta inúmeras ambigüidades, dificultando sobremaneira tanto definir seus limites quanto a forma de auxiliar estes indivíduos em sua evolução pessoal, em seus vínculos e em sua participação enquanto sujeitos históricos. Do lado das psicoterapias, de qualquer orientação, percebe-se a necessidade de profundas revisões conceituais e de novas proposições metodológicas com vistas a esta população. É preciso que nos capacitemos teórica e tecnicamente para enfrentarmos essa nova formação psicopatológica contemporânea, que denominamos como síndrome da adolescência sem fim.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIÈS, P. História social da criança e da família. São Paulo: Martins Fontes, 1986, 342 p. [ Links ]
CALLIGARIS, C. Adolescência. São Paulo: Publifolha, 2003, 98 p. [ Links ]
DOLTO, F. A causa dos adolescentes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, 289 p. [ Links ]
FREUD, S. (1905) Os três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1993, volume 7. [ Links ]
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_________. (1920) Mais além do princípio do prazer.. Op. Cit., volume 18. [ Links ]
LIPOVETSKI, G. & CHARLES, S. Os tempos hiper-modernos. São Paulo: Barcarolla, 2004, 260 p. [ Links ]
MEAD, M. (1973) Adolescencia y cultura em Samoa. 4ª. Edição. Buenos Aires: Paidós, 320 p. [ Links ]
Endereço para correspondência
e-mail: azslo@terra.com.br
Recebido: 07/10/10
Aceito: 19/12/10
1 Psicólogo, mestre e doutor (USP), pós-doutorado (University of Cambridge, UK), Livre Docente da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP. Autor de: "Doenças do Corpo e Doenças da Alma" (SP: Escuta, 1996), "Isso é Groddeck" (SP: EDUSP, 1998) e "O Eu e o Corpo" (SP: Escuta, 2004).