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Desidades
versão On-line ISSN 2318-9282
Desidades no.31 Rio de Janeiro set./dez. 2021
EDITORIAL
Editorial
Heloisa Dias BezerraI; Lucia Rabello de CastroII; Sonia Borges Cardoso de OliveiraIII
IEditora convidada da Seção Temática Interdisciplinaridade
IIEditora Chefe
IIICo-Editora
A publicação desta 31ª edição da DESIDADES completa oito anos da revista com edições ininterruptas desde dezembro de 2013. É fruto de um trabalho coletivo de muitos - equipe editorial, autoras/es, parceiros, leitoras/es, conselheiros/as - que acreditam na criação e consolidação de um espaço de reflexão e discussão crítica sobre as questões da infância, adolescência e juventude dos países da América Latina como necessário para ampliar o escopo do debate, da pesquisa científica e das políticas públicas neste campo de estudos. Ainda, infelizmente, sobrepõem-se a indiferença societária e, por vezes, a ignorância, no tratamento das questões destes segmentos geracionais, haja vista como se invisibilizou, da discussão e preocupação públicas, o grave e irremediável impacto da pandemia sobre a educação escolar e a segurança alimentar da grande maioria de crianças e jovens brasileiros. Neste sentido, vai nossa insistência em sobreviver como revista comprometida com a divulgação do conhecimento científico nesta área, sobrevivência essa a duras penas frente ao desmonte das instituições acadêmicas e de pesquisa no país no atual governo.
No entanto, é com alguma esperança que encerramos mais este ano, já que essa, a esperança, não traduz uma certeza a respeito do futuro, mas, sim, uma aposta convicta no meio das incertezas e embates, como nos inspirou e inspira Marielle Franco, e tantas outras e outros, que agiram mesmo sem poder conferir os ganhos de suas lutas. Nessa aposta de fazer a revista acontecer a cada quatro meses, materializada nas três edições anuais, a Equipe Editorial tem discutido os caminhos e as escolhas, revisto as suas práticas e, muitas vezes, deliberado por algumas mudanças que podem trazer qualificação e agilidade ao processo editorial e maior alcance na difusão do conteúdo. A mais recente que compartilhamos com todos e todas é a alteração no subtítulo da revista que, a partir da 31ª edição, passará a ser: DESIDADES Revista Cientificada Infância, Adolescência e Juventude. Um dos fundamentos da nossa política editorial consiste na relevância dada à divulgação do conhecimento científico para além dos muros da Universidade, princípio que continuamos a manter. Contudo, acreditamos que a mudança no subtítulo da revista qualificará e caracterizará melhor, e de modo mais conciso, a revista pelo que ela é e objetiva seguir sendo.
Nesta edição, a revista traz duas Seções em Temas em Destaque, a Seção Temática Interdisciplinaridade no campo da infância, adolescência e juventude, com cinco artigos; e a Seção Livre, com sete artigos. Os artigos da Seção Temática são assinados por colegas do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro que abriga docentes e pesquisadores/as desta Universidade, e também de outras instituições públicas de ensino superior, como UNIRIO, UFF e a UERJ. O desafio de encarar como e em que bases esta discussão, absolutamente necessária, se faz, é assumido nestes cinco artigos que tratam de questões como violência, saúde, educação e ação política na infância, adolescência e juventude. No Espaço Aberto, a entrevista também traz uma boa conversa sobre a criação deste Núcleo, o NIAJ, e como ele pretende galvanizar as ações de pesquisa, formação e extensão com enfoque interdisciplinar, no nosso estado e no país, no âmbito deste campo de estudos.
Nesta edição, DESIDADES publica a seção temática Interdisciplinaridade no campo da infância, adolescência e juventude, visando dar visibilidade a experiências colaborativas em torno de novas práticas teórico-metodológicas e de ação-intervenção, baseadas em fazeres coletivos entre as especialidades que, assim, possam refletir e produzir novos modos de compreender e falar sobre os sujeitos humanos em convivência societária.
As ciências humanas seriam, por definição, multiparadigmáticas, no sentido mesmo proposto por Thomas Kuhn na sua obra clássica A Estrutura das Revoluções Científicas de 1962. No entanto, a ciência moderna e, principalmente, o sistema de ensino consolidado no século XIX têm avançado soberbamente na fragmentação dos saberes e abordagens, alargando ou estreitando as fronteiras de acordo com o viés epistemo-lógico aceito numa determinada comunidade científica. Assim, diante de um problema, um acontecimento, um sujeito, cada disciplina propõe o seu retrato, sua análise, sua solução. Os indivíduos, portanto, também são esfacelados nas abordagens disciplinares, recortados nas especialidades disponíveis em cada momento da sua jornada de vida: de modo resumido e caricato, a prescrição especializada sugere medicina para as doenças do corpo, psicologia para os males emocionais, sociologia para as desordens da vida em comunidade, e assim por diante. Como interromper ou frear a fragmentação e, de algum modo, buscar religar os saberes? Desde meados do século passado tem crescido um movimento em torno de novas abordagens não disciplinares, experimentos multi-trans-interdisciplinares que têm sido objeto de novas abordagens epistemológicas e novas práticas de ensino-aprendizado.
A participação de crianças e adolescentes em ambientes de deliberação pública é objeto de reflexão por Conceição Firmina Seixas Silva, Giselle Arteiro Nielsen Azevedo e Heloisa Dias Bezerra no artigo Escuta e diálogo: crianças e jovens na formação de minipúblicos potentes para a construção de políticas inclusivas. As autoras trabalham a concepção de minipúblico, pondo em destaque uma experiência que viabiliza atos de fala, de escuta e de troca com vistas a obtenção de subsídios para a implantação de ações e políticas voltadas para a redução de vulnerabilidades em territórios periféricos. Crianças e adolescentes constituem um público cuja voz é notadamente silenciada quando o assunto envolve política e as decisões políticas que vão ter impacto na vida cotidiana.
Com olhares distintos, dois artigos abordam questões sobre a adolescência e suas multidimensionalidades. Em A adolescência negligenciada: múltiplos olhares, Ana Lucia Ferreira, Joana Garcia e Marta Rezende Cardoso buscam compreender a negligência como uma manifestação de violência nem sempre visível, trazendo uma reflexão pungente sobre as ausências institucionais e familiares, especialmente no que se refere a proteção e cuidado desses sujeitos, fato que, não raro, esconde aspectos culturais e políticos socialmente aceitos, tais como desinformação, maus tratos intrafamilia-res, precariedade nos meios de subsistência e de assistência pública. A proteção dos adolescentes é tomada como um dever ser coletivo para assegurar aspectos materiais e legais, bem como o fortalecimento do próprio sujeito nas práticas de autocuidado e autoproteção. O artigo é ilustrado com um caso inspirado em demandas cotidianas de uma unidade de saúde, envolvendo uma adolescente em situação marcada por formas distintas de negligência.
De uma outra perspectiva, em Adolescência e suas marcas: o corpo em questão, Beatriz Akemi Takeiti e Cristiana Carneiro e Simone Ouvinha Peres refletem sobre a temática do corpo enquanto objeto de estudo privilegiado para os campos da adolescência e juventude, trazendo questões singulares sobre as marcações do corpo, sejam tatuagens, piercings e cutting, as quais encarnam novos modos de identidade social, de gênero, pertencimento social e também de violências e autoviolências. Para as autoras o corpo passou a ocupar um lugar de destaque na cena social, demandando atenção, cuidados, intervenções públicas e regulações biológicas e culturais.
No artigo Agravamento das vulnerabilidades infantojuvenis: uma análise sociopolíti-ca do sofrimento psíquico durante a pandemia de COVID-19, Edson Guimarães Saggese, Ivone Evangelista Cabral e Luciana Gageiro Coutinho analisam alguns impactos do período pandêmico sobre crianças e adolescentes, buscando contextualizar e articular vulnerabilidade social e vulnerabilidade psíquica. O afastamento da escola e a redução do atendimento presencial nas unidades de saúde aparecem como fatores relevantes para o aumento da vulnerabilidade e das violências, seja pela ampliação do tempo de permanência em casa, no convívio intrafamiliar, seja por afastar crianças e adolescentes de espaços que de certo modo oferecem alguma proteção e um lugar de escuta.
Por fim, em A criança e seus mil dias: articulações entre saúde e educação, Antonio José Ledo Cunha e Patrícia Corsino analisam os primeiros anos de vida de uma criança, estabelecendo um diálogo profícuo entre Saúde e Educação Infantil. A análise recai sobre a atenção integral e o marco legal da primeira infância, abrangendo desde os direitos fundamentais às políticas voltadas para a primeira infância, com ênfase nos primeiros mil dias, que são essenciais para o pleno desenvolvimento das crianças, para o aprimoramento das sociedades e a diminuição de desigualdades.
A Seção Livre de Temas em Destaque traz sete artigos. Em Diante do fim do mundo, recomeçar pela infância, escrito no contexto da pandemia no Brasil, Marina Harter Pamplona e Marcelo Santana Ferreira abordam a importância de lançarmos o olhar sobre a relação existente entre a imagem de uma destruição necessária para a abertura do novo e o gesto retroversivo da narrativa operacionalizado pelas lembranças de infância. No horizonte, uma concepção política de infância capaz de construir outras formas de ler a história em oposição aos regimes políticos totalitários que se apresentam movidos por outra espécie de destruição.
No artigo Ninez, educación y pandemia: la experiencia de las familias en Buenos Aires (Argentina), de Marina Moguillansky e Carolina Duek, a não distribuição igualitária de condições e acesso à educação virtual, se apresentaram como reprodução de desigualdades preexistentes. Enquanto as escolas particulares, que abrigam crianças de famílias da classe média e média alta, tiveram um começo mais rápido da proposta de educação virtual e acesso aos múltiplos recursos à sua realização, as escolas públicas, que abrigam crianças de famílias de classes populares e clase média baixa, tiveram dificudades para se inserirem num sistema educacional distante de suas condições de aporte e realização.
Tendo como objeto de estudo as mobilizações políticas com referencial democrático, de igualdade e de respeito às diferenças, Ana Carolina V. R. Santos, no artigo Feminismo teen e youtubers: feminismo na adolescência em tempos de redes sociais, buscou investigar o modo como as motivações, reflexões e experiências de adolescentes identificadas como feministas são impactadas pelas redes sociais, especialmente o YouTube.
A discussão em torno do trabalho infantil traz uma série de questões que se apresentam aparentemente resolutivas quando observadas à luz de sua erradicação, no entanto, como nos traz Natalia Sepúlveda Kattan em Contribuciones desde los movimien-tos de ninos, ninas y adolescentes trabajadores a la discusión en torno al trabajo infantil, em uma perspectiva inovadora, há a necessidade de se dar voz e escuta aos movimentos de crianças e adolescentes trabalhadores que estão presentes na América Latina, Ásia e África, para que se possa lograr um melhor desenvolvimento conceituai do fenômeno, cuja discussão vai além do fato de meninos e meninas trabalharem.
De perspectivas distintas, dois outros artigos trazem o tema da violência. Em A notificação compulsória da violência contra crianças e adolescentes e seus desdobramentos via Conselho Tutelar, Joana Garcia e Vanessa Miranda Gomes da Silva, atestam haver ainda no Brasil uma naturalização de certas manifestações da violência, tornando-se importante a politização e a publicização das implicações das mesmas a fim de que se possa tornar o que é considerado natural ou imutável em algo que seja preferencialmente evitável. Já no artigo Avaliação de reincidência de ofensa sexual cometida por adolescentes de 16-18 anos, Ana Clara da Silva, Larissa Fernandez, Ranieli Gomes de Sousa, Vanessa Pereira, Andréa Schettino e Liana Fortunato Costa, trazem uma pesquisa exploratória realizada com adolescentes atendidos em um programa de assistência a famílias em situação de violência. O objetivo foi investigar, por meio do instrumento ERASOR 2.0, ainda pouco conhecido no contexto brasileiro, o risco de reincidência de ofensa sexual praticada pelos participantes.
Por fim, a relação entre saúde e educação, é proposta por Maryana Rodrigues, Ingrid Siqueira, Vitória Santana, Juliana Caminha e Vivyan Correio, no artigo Reflexões sobre promoção de saúde na escola: invenções e possibilidades de uma extensão universitária. A preocupação com as questões referentes ao adoecimento e ao sofrimento psíquico causados pelo processo de preparação para o vestibular em jovens de Ensino Médio, resultou em um projeto de extensão idealizado por alunas do curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense- Niterói- RJ, realizado com estudantes vestibulandos de um colégio federal da mesma cidade.
A Seção de Levantamento Bibliográfico traz duas resenhas. Uma, de Elen Alves dos Santos, sobre a obra Infância, adolescência e mal-estar na escolarização: estudos de casos em psicanálise e educação, de Cristiana Carneiro e Luciana Gageiro Coutinho; a outra, de Vera Lucia G. Da Silva, sobre a obra Pensar la educación en tiempos de pandemia: entre la emergencia, el compromiso y la espera, organizado por Inés Dussel, Patrícia Ferrante y Darío Pulfer.
Apresentamos também, como sempre, o levantamento de 38 publicações recém-lançadas no último trimestre no campo da infância, adolescência e juventude divulgadas no âmbito dos sites de editoras comerciais e universitárias nos países latino-americanos.
Gostaríamos de registrar aqui nossos mais sinceros agradecimentos pelo apoio financeiro de emenda parlamentar ao Orçamento da União de autoria do Deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que tornou possível a impressão desta edição.
Agradecemos também a Thyago Machado, do Forum de Ciência e Cultura da UFRJ, pelo apoio inestimável no trâmite dos recursos desta Emenda Parlamentar.
Agradecimentos aos Consultores/as Ad Hoc de 2021, listados abaixo em nominata:
Albenise de Oliveira Lima - Brasil, Universidade Católica de Pernambuco
Alfredo Nateras Domínguez - México, Universidad Nacional Autônoma de México
Ana Lila Lejarraga -Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Analicia Martins de Sousa - Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Ana Lucia Goulart de Faria - Brasil, Universidade Estadual de Campinas
Angela Alencar de Araripe Pinheiro - Brasil, Universidade Federal do Ceará
Antonio César de Holanda Santos - Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Beatriz Akemi Takeiti - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Beatriz Corsino Pérez - Brasil, Universidade Federal Fluminense
Clarice Cassab - Brasil, Universidade Federal de Juiz de Fora
Cristiana Carneiro - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Diana Dadoorian - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Diana Milstein - Argentina, Universidad Nacional de La Matanza
Doria Monica Arpini - Brasil, Universidade Federal de Santa Maria
Edson Guimarães Sagesse - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Electra Gonzáles - Chile, Centro de Medicina Reproductiva y Desarrollo Integral dei Adolescente
Elizabete Franco Cruz -Brasil, Universidade de São Paulo
Fátima Flórido Cesar - Brasil, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Fernanda Canavêz de Magalhães - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fernanda Theophilo da Costa-Moura - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Flávia Cristina Silveira Lemos- Brasil, Universidade Federal do Pará
Gabriela Novaro - Argentina, Universidad de Buenos Aires
GuilhermoArias Beaton - Cuba, Universidad de La Habana
Idilva Maria Pires Germano - Brasil, Universidade Santa Cruz do Sul
Jader Janer Moreira Lopes - Brasil, Universidade Federal Fluminense
Janaina Sampaio Zaranza - Brasil, Universidade Federal do Ceará
Jaqueline Cavalcanti Chaves - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Jimena de Garay Hernández - Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
José Alfredo Debortoli - Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais
José Ignacio Richaud - Chile, Aperturas Clínicas - centro de investigación y tratamiento de la infancia con problemas
Latif Antônia Cassab - Brasil, Universidade Estadual do Paraná
Lila Cristina Xavier Luz - Brasil, Universidade Federal do Piauí
Lúcia Isabel da Conceição Silva - Brasil, Universidade Federal do Pará
Luciana Gageiro Coutinho - Brasil, Universidade Federal Fluminense
Luciana Martins Quixadá - Brasil, Universidade Estadual do Ceará
Luciana Moreira de Araújo - Brasil, Pontifícia Universidade Católica (RJ)
Luciane De Conti - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Luís Felipe Rios do Nascimento - Brasil, Universidade Federal de Pernambuco
Marcelo Tadeu Baumann Burgos - Brasil, Pontifícia Universidade Católica (RJ)
Mareia Aparecida Gobbi - Brasil, Universidade de São Paulo
Maria Eugenia Rausky-Argentina, Universidad Nacional de la Plata
Marcos Cezar de Freitas - Brasil, Universidade Federal de São Paulo
Marcos Ribeiro Mesquita - Brasil, Universidade Federal de Alagoas
Maria Celeste Hernández - Argentina, Universidad Nacional de La Plata
Maria Cristina Ventura Couto - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Maria Lídia Bueno Fernandes - Brasil, Universidade de Brasília
Maria Livia de Tommasi - Brasil, Universidade Federal do ABC
Maria Tereza Goudard Tavares - Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Maria Victoria Alzate Pedranhita - Colômbia, Universidad Tecnológica de Pereira
Mariana Mollica da Costa Ribeiro Araújo - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Marta Xavier Fadrique - Brasil, Secretaria de Saúde do Município de Porto Alegre
Melissa Ribeiro Teixeira - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Nair Monteiro Teles - Brasil, Fundação Oswaldo Cruz /Moçambique, Universidade Eduardo Mondlane
Natalia Alvarez-Prieto - Argentina, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
Nécio Turra Neto - Brasil, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Neuza Maria de Fátima Guareschi - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Neyra Patrícia Alavaro Solís - México, El Colégio de San Luis
Paola Jiron Martinez - Chile, Universidad de Chile
Ramiro Segura - Argentina, Universidad Nacional de La Plata
Raquel Corrêa de Oliveira - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rodrigo Gabbi Polli - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Roseane Amorim da Silva - Brasil, Universidade Federal Rural de Pernambuco
Rossano Cabral Lima - Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Silvia Pereira da Cruz Benetti- Brasil, Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Simone Ouvinha Peres - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Sofia Hengen - Brasil, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Tereza Correia da Nóbrega Queiroz - Brasil, Universidade Federal da Paraíba
Vanessa Barbosa Romera Leme - Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Vládia Jamile dos Santos Jucá - Brasil, Universidade Federal da Bahia
Veriana de Fátima Rodrigues Colaço - Brasil, Universidade Federal do Ceará
Vinícius Coscioni - Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Zuleica Pretto - Brasil, Universidade do Sul de Santa Catarina