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Revista Subjetividades
versão impressa ISSN 2359-0769versão On-line ISSN 2359-0777
Rev. Subj. vol.14 no.3 Fortaleza dez. 2014
EDITORIAL
Dando continuidade ao seu compromisso de divulgar para a comunidade científica e profissional diversas abordagens teóricas e metodológicas que compõem o escopo da psicologia, a Revista Subjetividades chega ao final de mais um ano de sua existência. Embora possa parecer um contrassenso, na medida em que este é o primeiro ano da Subjetividades, vale lembrar que ela é uma continuidade da Mal-estar, que vem publicando assuntos de interesse da psicologia - teóricos, práticos e empíricos - desde o ano de 2001.
Neste número, como de costume, os artigos fornecem uma panorâmica de alguns dos principais temas que perpassam a psicologia, com ênfase na subjetividade, desde seus vários aportes teóricos. De maneira geral, refletem as atuais preocupações de nossa área e são apresentando temas que relatam retratos da violência e do sofrimento psíquico em âmbitos diversos, além de temas mais teóricos sobre a psicanálise e suas aplicações.
Dois artigos abordam as práticas profissionais relacionadas às crianças que adentram o sistema público nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPSi) e as implicações e experiências de psicólogos que atuam nesses centros.
Dois outros artigos abordam a violência contra as mulheres, enfocando suas influências nos processos de subjetivação de quem passa por experiências de violência e as práticas profissionais relacionadas ao acolhimento das vítimas. Em outro artigo, a violência é focalizada a partir do leitor de histórias de assassinatos, investigando esse gênero literário dentro de uma abordagem psicanalítica.
As clínicas freudiana e lacaniana aparecem em vários artigos publicados neste número, abordando diferentes aspectos teóricos e práticos, como a influência da literatura chinesa sobre a obra lacaniana; considerações sobre a intercessão entre psicanálise e pesquisa no contexto da saúde mental; a questão da violência na neurose e na psicose, bem como temas que entrelaçam corpo e sintoma.
Desde uma perspectiva distinta, a paternidade em famílias, em que pai detém a guarda dos filhos, é analisada a partir de um aporte da psicologia social, mostrando as maneiras e os modos de viver esse tipo de experiência que está se tornando mais comum na atualidade.
Como não poderia deixar de ocorrer, focaliza-se também a questão do trabalho em um artigo que pontua uma perspectiva diferente dos processos de subjetivação do trabalhador frente às novas formas de gestão do trabalho.
Desse modo, fechando o ano de 2014, agradecemos a todos os autores e colaboradores da Revista Subjetividades, em especial, aos nossos valorosos revisores, que muito têm se esforçado para tornar a revista um veículo de qualidade na divulgação de temas da psicologia.
Regina Heloísa Maciel
Universidade de Fortaleza - UNIFOR - Fortaleza - CE - Brasil