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Estudos de Psicanálise

versão impressa ISSN 0100-3437versão On-line ISSN 2175-3482

Resumo

MORAIS, Marília Brandão Lemos. Humor e psicanálise. Estud. psicanal. [online]. 2008, n.31, pp. 114-124. ISSN 0100-3437.

O humor, considerado pelo próprio Freud um dom precioso e raro e, também, teimoso e rebelde, distingue-se do chiste e do cômico na sua elaboração teórica de 1905, Os chistes e sua relação com o inconsciente, e de 1927, O humor, ensaio apresentado por ele ao X Congresso Internacional de Psicanálise. Se a vertente trágica que inspirou o pensamento psicanalítico e sua práxis já foi por muitos explorada, a vertente do humor, diferentemente, esteve por longos anos deixada de lado pelos seguidores da psicanálise. Winnicott e Ferenczi deram importantes contribuições sobre o humor e o brincar na clínica. Em 1957, Lacan revisita o assunto com o seminário As formações do inconsciente. Os psicanalistas de agora têm retomado (ou recobrado) o humor, considerado como o outro lado do trágico, frente e verso, trágico e cômico e valioso recurso a ser utilizado na clínica psicanalítica e na própria vida. O chiste, o humor e o riso podem ser considerados formas efetivas de se lidar com o mal-estar.

Palavras-chave : Humor; Chiste; Cômico; Trágico; Drama; Riso; Ética da psicanálise.

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