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Ide

versão impressa ISSN 0101-3106

Resumo

MAUTNER, Anna Verônica. Ferenczi: Budapeste. Ide (São Paulo) [online]. 2009, vol.32, n.48, pp. 191-197. ISSN 0101-3106.

Pretende-se alinhar alguns dos prováveis motivos para a psicanálise ter encontrado terreno fértil na Hungria. A proximidade de Budapeste de Viena, a capital do Império Austro-Húngaro, conferiu-lhe vantagens e desvantagens. O não-abandono do húngaro, somado ao uso do alemão nos cursos superiores, configurará um conflito para a burguesia: orgulho da língua e de ser bilíngue. A terapia da palavra, legitimando o húngaro como língua do afeto, veio a calhar para resolver esse conflito. Pretende-se também focalizar as contribuições do trabalho de Ferenczi, cujo pano de fundo é o clima de fé no homem, reinante nas primeiras décadas do século XX, quando surge a noção de “sentir com”, também presente em outros pensadores, e também a noção de simpatia, vista como uma etapa do desenvolvimento humano, segundo os fenomenologistas.

Palavras-chave : Língua do afeto; Terapia da palavra; Psicanálise; Ferenczi.

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