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Ide

versão impressa ISSN 0101-3106

Resumo

BLIKSTEIN, Izidoro. A poética do tempo/espaço em “A mesa”. Ide (São Paulo) [online]. 2011, vol.34, n.53, pp. 161-180. ISSN 0101-3106.

O poema “A mesa”, numa primeira leitura, consistiria na fala de um filho dirigida a seu pai: lançando a hipótese de uma festa em homenagem ao pai, o filho passa a descrever como seria esse “grande jantar”. Mas, evidentemente, o Poeta vai muito além da mera descrição. Com efeito, ao reunir a família inteira - os mortos e os vivos - as dimensões temporais e espaciais acabam por se fundir: passado e presente se condensam num mesmo espaço e objeto, a mesa. Cabe indagar, afinal de contas: 1. Como é esse fazer poético do ubíquo e do icônico? 2. Com que mecanismo e instrumentos linguísticos o Poeta constrói essa reunião de vivos e mortos em tomo da mesa, num só tempo e espaço? 3. Por que reunir a família toda e o que busca o Poeta nesse percurso em volta da mesa? Nosso propósito, neste artigo, é responder essas perguntas.

Palavras-chave : Semiótica; Dêixis; Anáfora; Condensação; Corredor isotópico.

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