SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.48 número1Identificações grupais e estranhamento: a memória do que se tenta sepultarNarrativas do excesso: a potencialidade da palavra em psicanálise índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Tempo psicanalitico

versión impresa ISSN 0101-4838versión On-line ISSN 2316-6576

Resumen

CABRAL, Nelma  y  TIBURCIO, Dárcia Marques. Narcisismo e biopolítica. Tempo psicanal. [online]. 2016, vol.48, n.1, pp. 147-170. ISSN 0101-4838.

Na clínica psicanalítica contemporânea, depressões, compulsões e automutilações mostram um predomínio do eixo narcísico sobre o eixo desejante e que tais formas de padecimento psíquico não advêm de um conflito como nas neuroses clássicas, mas de uma descarga direta do mal-estar no registro do corpo ou da ação. Entendendo que não há clínica psicanalítica sem cultura, este estudo objetivou fazer um mapeamento conceitual sobre o narcisismo na psicanálise, analisar as mutações na biopolítica e seus efeitos nos modos de subjetivações e nos sofrimentos psíquicos contemporâneos no que diz respeito ao narcisismo. Para sua realização, privilegiou-se a compreensão da relação entre narcisismo primário, responsável pelo surgimento da criança maravilhosa, e pulsão de morte e a leitura biopolítica das transformações nas estruturas familiares. Pode-se inferir que o individualismo extremo e as perturbações psíquicas na atualidade advêm da falta de representantes narcísicos primários que possibilitem ao indivíduo recorrer a eles nos momentos de desespero.

Palabras clave : clínica psicanalítica; narcisismo; narcisismo primário; pulsão de morte; biopolítica.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License