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Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

PIRES, António Pazo. A mudança em psicanálise e a psicanálise em mudança: Parte I. Tempo psicanal. [online]. 2019, vol.51, n.2, pp. 244-269. ISSN 0101-4838.

O tema é como é vista a ação terapêutica em psicanálise hoje e no passado. Defendo a ideia de que se assiste com frequência a uma sobrevalorização das visões e intervenções tradicionais com desconhecimento das conceptualizações e descobertas mais recentes, e noutros casos por uma preferência pelas novas formas de conceptualização e intervenção e desvalorização excessiva das mais antigas. Conceitos-chaves no processo terapêutico como a recordação, o insight, a interpretação, a resistência, neutralidade e a transferência foram reformulados ou deixaram de ser o centro da atuação e viram diminuída a sua importância, cedendo a relevância a conceitos como a contratransferência, identificação projetiva e, mais recentemente, a relação, o enactment, a emoção, as relações interpessoais fora do setting, e o futuro do paciente. A psicanálise virou a sua atenção do paciente para analista. Discutem-se as mudanças das visões tradicionais em visões contemporâneas e as suas implicações em dois textos. Neste texto, identificado como a primeira parte, vamos abordar a recordação, o insight, interpretação, resistência e neutralidade. Os restantes serão abordados na segunda parte.

Palavras-chave : ação terapêutica; recordação; insight; interpretação; resistência; neutralidade.

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