SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.52 número2Crítica da razão clínica em Lacan e sua inflexão políticaPatologias sociais e a gestão ideológica do mal-estar índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

WIECZOREK, Rodrigo Traple; KESSLER, Carlos Henrique  e  DUNKER, Christian Ingo Lenz. O (f)ato clínico como ferramenta metodológica para a pesquisa clínica em psicanálise. Tempo psicanal. [online]. 2020, vol.52, n.2, pp. 185-213. ISSN 0101-4838.

Este artigo tem origem no amplo campo da relação da psicanálise com a universidade. A partir do reconhecimento de que essa relação é marcada por impasses, mas também por potencialidades, restringimos o foco da nossa pesquisa às possibilidades de pesquisa clínica em psicanálise. Após trabalhar com textos de Freud e Lacan, fizemos um levantamento de algumas metodologias utilizadas para o registro clínico em psicanálise. Assim chegamos ao nosso enfoque na investigação, o fato clínico. Decidimos delimitá-la por sua potencialidade teórica e de formação na psicanálise. Chama a atenção a relativa escassez de publicações a esse respeito. Finalmente destacamos o modo de fazer operar a clínica com a teoria. Sublinhamos os conceitos de ato psicanalítico, ato teórico e ficção, como operadores a partir do real que é a clínica, como suportes privilegiados para forjar os conceitos. A partir da clínica, podemos escrever fazendo contorno no real, construir um caso e propor um fato clínico. Consideramos que são essas ferramentas teóricas que permitem que operemos no campo abstrato, trabalhando hipóteses para tocar o que é de certa forma inacessível na clínica e assim podermos colher os efeitos da psicanálise, viabilizando por essa via a pesquisa no campo.

Palavras-chave : psicanálise; clínica; metodologia; pesquisa clínica.

        · resumo em Inglês | Francês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License