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Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

SWINERD, Monica Marchese  e  DARRIBA, Vinicius Anciães. Do ato médico ao ato analítico: considerações sobre o psicanalista no hospital. Tempo psicanal. [online]. 2022, vol.54, n.1, pp. 288-309. ISSN 0101-4838.

Este artigo pretende abordar as consequências que podem ser extraídas da presença do psicanalista no trabalho em hospital, a partir da experiência clínica em uma instituição pública. Partindo da predominância do discurso médico na equipe, pretendemos trazer o que se passa na escuta analítica e, na equipe, por uma transferência de trabalho. Em meio aos protocolos, o ato analítico aposta em fazer surgir o sujeito. A partir de fragmentos clínicos, interrogamos quais foram os efeitos da presença do analista. O que sua presença na equipe veio a atestar? A análise dos fragmentos vem demonstrar que a presença do psicanalista não conferiu um saber a mais, mas, ao contrário, com seu menos de saber pode operar fazendo girar os discursos dominantes na cena médica. Diferentemente do ato médico, que aponta para o tratamento e a cura voltados para um corpo lido em sua dimensão biológica, o ato analítico tem valor de intervenção significante, é aí que ele produz efeitos no tratamento.

Palavras-chave : Psicanálise; hospital; trabalho em equipe; transferência; ato analítico.

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