SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.54 número2Desigualdades, desamparo e solidariedade na clínica on-lineO nordeste e os nordestinos representados no Rio de Janeiro: Uma análise em torno das produções de memória e identidade presentes na feira de São Cristóvão e na feira de Caxias índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

ANDRADE, Érico. Não sou um psicanalista?: Negritude e antinegritude na psicanálise. Tempo psicanal. [online]. 2022, vol.54, n.2, pp. 405-418. ISSN 0101-4838.

Acredito que, para a compreensão dos processos de subjetivação das pessoas negras, é necessária uma escuta em cujo foco estejam os processos de racialização. Meu ponto é que o racismo é estruturante para as subjetividades negras. A minha hipótese é de que a validade da psicanálise como ferramenta de explicação do sofrimento das pessoas negras está condicionada, por um lado, à escuta dos fatores, nos termos de Fanon, sociogenéticos e, por outro, ao entendimento de que os processos de subjetivação das pessoas negras são atravessados estruturalmente pelo racismo. Considerando esse atravessamento, proponho uma clínica chamada por mim de implicada, na qual uma escuta antirracista passa a figurar como técnica psicanalítica.

Palavras-chave : Racismo; negro; psicanálise; sociogênese; subjetivação.

        · resumo em Inglês | Francês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License