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Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

ELVIRA, Oscar Alfredo. Império: Imperialismo. Uma dimensão humana. Tempo psicanal. [online]. 2022, vol.54, n.2, pp. 535-552. ISSN 0101-4838.

Multidões de minorias, leva-nos a tentar desvendar as profundezas da constituição subjetiva e da concomitante vida em sociedade. Vou modelá-lo a partir de Francisco Pizarro, conquistador do Peru, e do filme Macunaíma, para pensar um Brasil profundo. Pensemos em F. Pizarro, que por condição de classe era analfabeto, mas havia sido educado pelo poder dominante, para se tornar um conquistador de uma perspectiva imperialista, para espoliar o ouro e a prata dos povos originários da América. Quanto ao segundo modelo que pretendo desenvolver, terei que contar com o filme brasileiro: Macunaíma, é feio, não aceito e condenado desde sua origem traumática ao sofrimento, visto que é abandonado pela própria mãe, por não cumprir Cânones europeus que medem a beleza e o ideal de um humano perfeito. Ser branco, de olhos azuis, ter dinheiro e espoliar os trabalhadores. O imperialismo, a priori, baseia-se na subjugação do diferente. Oprime povos e modos de vida culturais, para exercer a subjugação através do poder das armas e do capital para comprar lacaios. São as minorias, que terão que tecer uma trama, lutar contra esse poder onipotente e, por meio de uma revolução nas ideias, instalar uma forma mais equitativa e humana, ligada à horizontalidade e não à verticalidade do poder absoluto do imperialista clássico.

Palavras-chave : Francisco Pizarro; Macunaima; Sandor Ferenczi; Rosa Arciniega; Diego de Almagro.

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