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Reverso

versão impressa ISSN 0102-7395

Resumo

DOMIC, Zorka. As jogadoras: uma viagem sem droga?.Traduzido porCarlos Antônio Andrade Mello. Reverso [online]. 2010, vol.32, n.59, pp. 83-91. ISSN 0102-7395.

Os costumes e as práticas se transformam num mundo onde o virtual cria novas formas, tanto de laço quanto de solidão. Assim também, mudam as práticas do jogo. Elas incluem os jovens, as mulheres e os idosos. Tornam-se mais solitárias, menos socializadas, envolvem diversas camadas sociais. A compulsão ao jogo parece mais determinante e frequente. O jogo patológico situa-se então entre os outros transtornos aditivos. O interesse pelas especificidades da mulher jogadora só vem esclarecer e aprimorar o conhecimento dessa forma de dependência de nosso tempo globalizado. A mulher que joga é um “homem-jogador”? De fato, para que ela joga? Vamos tentar esclarecer estas perguntas ao longo do texto, mas o fato de que uma pessoa possa tornar-se dependente do jogo permanece como um dos enigmas da dependência humana. O sofrimento psíquico provocado por esse estado de dependência situa-se no âmago de uma subjetividade que oscila entre o razoável e o excessivo. O jogo pode tornar-se uma paixão frenética e destrutiva, predominando a última.

Palavras-chave : Jogo patológico; Mulher; Dependência humana; Sofrimento psíquico; Paixão; Autoerotismo; Perda; Luto; Abolição de valores na modernidade.

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