SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.34 issue2Sandplay: conflict and creativity embodied in the sandThe Japanese psyche: major motifs in the fairy tales of Japan author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Junguiana

Print version ISSN 0103-0825

Abstract

BYINGTON, Carlos Amadeu Botelho. Uma explicação arquetípica da crucificação de Jesus pela teoria arquetípica da história. Junguiana [online]. 2016, vol.34, n.2, pp. 37-48. ISSN 0103-0825.

Minha teoria arquetípica da história (BYINGTON, 1983) segue os passos de Bachofen e de Neumann com a modificação do conceito do arquétipo matriarcal para o arquétipo da sensualidade, e do arquétipo patriarcal para o arquétipo da organização, ambos presentes na psique da mulher, do homem e do Self cultural (BYINGTON, 2013). Essa teoria descreve a dominância matriarcal durante a vida nômade dos primeiros 140 mil anos da história (WATSON, 2003) e a dominância patriarcal iniciada após a revolução agropastoril, mais de 12 mil anos atrás, quando nos tornamos povos assentados. A seguir, marcada pelos mitos do Buda, há 2.500 anos, e do Cristo, há 2 mil anos, essa teoria descreve o início da implantação mitológica e civilizatória do arquétipo da alteridade, cujos heróis messiânicos pregam a elaboração dos confrontos humanos pela dialética da compaixão. Finalizando, o artigo elabora a dificuldade da transcendência da dominância do arquétipo patriarcal para a implantação do arquétipo da alteridade. Concluindo, o autor tenta explicar a razão para Jesus não haver evitado Sua crucificação na implantação da missão heroica para transformar o deus patriarcal, do Velho Testamento, na Trindade, do Novo Testamento.

Keywords : Nomadismo; arquétipo matriarcal; sociedades assentadas; arquétipo patriarcal; metanoia; arquétipo da alteridade; arquétipos da anima e do animus; crucificação.

        · abstract in English     · text in Portuguese     · English ( pdf ) | Portuguese ( pdf )

 

Creative Commons License