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Psico

versão On-line ISSN 1980-8623

Resumo

CAMPOS, Bárbara Camila de  e  RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim. Depressão pós-parto materna: crenças, práticas de cuidado e estimulação de bebês no primeiro ano de vida. Psico (Porto Alegre) [online]. 2015, vol.46, n.4, pp. 483-492. ISSN 1980-8623.  http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2015.4.20802.

Após o nascimento a interação do recém-nascido com o mundo é facilitada pela mãe. Estudos indicam que mães deprimidas podem interagir pouco com seu bebê, gerando déficits comportamentais e cognitivos ao longo do desenvolvimento. Desta forma este estudo pretendeu descrever e relacionar o índice de depressão pós-parto apresentado por mães de bebês e as práticas e crenças sobre cuidado primário e estimulação. Foi utilizada a "Escala de Edinburgh de Depressão Pós-Parto - EPDS" e a "Escala de crenças parentais e práticas de cuidado (E-CPPC) na primeira infância". Os resultados obtidos com 132 mães indicaram sintomas de depressão para 29,5% da amostra. Com relação às práticas houve diferenças significativas entre os grupos clínicos e não clínicos na dimensão Estimulação, indicando que mães deprimidas podem interagir e estimular menos seus bebês. Desta forma têm-se aí um grupo de risco em que a díade deve ser cuidada garantindo saúde e um desenvolvimento adequado.

Palavras-chave : Depressão pós-parto; práticas e crenças maternas; cuidados primários; estimulação.

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