SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.26 número2Escritas de si mesmo: os adolescentes e seus blogsINECO frontal screening: um instrumento para avaliar as funções executivas na depressão índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

MARTINS, Karla Patricia Holanda; OLIVEIRA, Débora Passos de  e  PEIXOTO, Maria Celina Lima. A cortina rasgada: o cinema de Alfred Hitchcock e a teoria da imagem em Sigmund Freud. Psicol. clin. [online]. 2014, vol.26, n.2, pp. 161-175. ISSN 0103-5665.

O presente trabalho parte da premissa de que o suspense, tal como representado na obra do cineasta Alfred Hichtcock, figurabiliza um modo de funcionamento do aparelho psíquico análogo àquele demarcado no modelo freudiano. Ao articular o cinema de Hitchcock à dimensão da imagem em Freud propõe evidenciar determinada autonomia do registro imagético na teoria freudiana. Se a práxis psicanalítica tem na linguagem seu aporte fundamental, não podemos nos esquecer de que a imagem produz também seus efeitos psíquicos, sobretudo no instante em que excede o registro da linguagem. Nesse sentido, nos apoiamos nas articulações de Hitchcock para desvelar as formas de representação relativas à imagem que se apresentam na teoria psicanalítica. À vista disto, desloca-se o ponto de vista de usar a psicanálise como instrumento teórico para pensar o cinema em direção a uma perspectiva em que a imagem fílmica pode oferecer visibilidade aos processos psíquicos conhecidos apenas pelos seus efeitos. Desse modo, é a construção cinematográfica que nos auxilia a vislumbrar as formações do inconsciente demarcadas no texto freudiano.

Palavras-chave : imagem; linguagem; Hitchcock; Freud.

        · resumo em Inglês | Espanhol     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License