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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

OLIVEIRA, Marianna T. de; WINOGRAD, Monah  e  FORTES, Isabel. A pulsão de morte contra a pulsão de morte: a negatividade necessária. Psicol. clin. [online]. 2016, vol.28, n.2, pp. 69-88. ISSN 0103-5665.

Tradicionalmente definida como traumática, como o que esgarça a rede representacional e alimenta a compulsão à repetição, levando o psiquismo ao esgotamento e à dissolução, a pulsão de morte apresenta, mais profundamente, uma outra face que é preciso sublinhar e que constitui o objeto central deste artigo. Se ela realiza um trabalho do negativo, a negatividade que ela expressa impulsiona a subjetivação, pois sua atividade e seus efeitos são absolutamente necessários, entre outros, para a construção do duplo limite psíquico (Green) e para a realização do primeiro trabalho psíquico verdadeiro (Rosenberg). Eis o paradoxo que pretendemos investigar: somente através dos desligamentos, dos vazios, das divisões e das separações gerados pela pulsão de morte os processos de simbolização podem proliferar, se enriquecer e o psiquismo pode se complexificar. Iniciamos analisando a pulsão de morte como força disruptiva para, em seguida, nos determos nas noções de ligação e de desligamento. Finalmente, demonstramos a necessidade de pensar a negatividade como necessária e fundamental para os processos de subjetivação.

Palavras-chave : pulsão de morte; trabalho do negativo; negatividade; trauma.

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