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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

CAMPISTA, Valesca do Rosário  e  CALDAS, Heloisa Fernandes. Medeia: o amor que devasta. Psicol. clin. [online]. 2017, vol.29, n.2, pp. 173-192. ISSN 0103-5665.

O feminino é um continente negro, o grande enigma que ronda a psicanálise, seja pelo viés fálico como Freud (1933/1990) formulou no curso de sua obra, seja pelo que extrapola o falo, apontando para um mais além, como demonstrou Lacan (1973/1985) em seu ensino. A proposta deste trabalho consiste em refletir sobre questões que concernem ao feminino e ao narcisismo estabelecendo conexões com o amor e a posição do sujeito feminino diante da perda do objeto amoroso. No curso do artigo, vamos recorrer à literatura, mais especificamente à tragédia grega de Eurípedes, Medeia, como ponto nodal do feminino uma vez que a heroína do teatro trágico retrata uma figura ultrajada, próxima de tantas mulheres da atualidade cuja voracidade pulsional e de gozo transborda os limites do falo. Com este artigo, esperamos contribuir para reflexões acerca da posição feminina não só na literatura grega, mas também acerca da devastação do feminino nos tempos atuais.

Palavras-chave : narcisismo; feminino; amor; devastação; gozo.

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