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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

BRASIL, Marina Valentim  e  COSTA, Angelo Brandelli. Psicanálise, feminismo e os caminhos para a maternidade: diálogos possíveis?. Psicol. clin. [online]. 2018, vol.30, n.3, pp. 427-446. ISSN 0103-5665.  http://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0030n03A02.

Historicamente, é presente nos estudos feministas a problematização da associação da maternidade como algo inerente à identidade feminina. Como a psicanálise historicamente se constituiu como campo de saber que promoveu diversas visões acerca do papel social da mulher, o presente estudo busca compreender se há possibilidade de uma interlocução entre as produções atuais dos estudos feministas acerca da maternidade e como esta é concebida pela psicanálise, apoiando-se principalmente na teoria winnicottiana. Em outras palavras, busca compreender se a maternidade na posição winnicottiana é possível sob a ótica feminista. Após uma breve consideração histórica da relação entre o feminismo e psicanálise, apresenta-se o conceito de feminilidade e de "mãe suficientemente boa" de Donald W. Winnicott, diferenciando sua teoria das demais no campo da psicanálise, e as possíveis flexibilizações que seus estudos propuseram. Pôde-se identificar termos como inatismo, atenção integral e "mães normais" como percalços para possíveis entrelaçamentos da teoria psicanalítica winnicottiana em geral com os estudos feministas contemporâneos.

Palavras-chave : Winnicott; feminismo; maternidade; psicanálise.

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