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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

FONTENELE, Thalita Castello Branco; SOUZA, Leonardo Barros de  e  LIMA, Maria Celina Peixoto. A segregação em Lacan cinquenta anos depois. Psicol. clin. [online]. 2018, vol.30, n.3, pp. 493-505. ISSN 0103-5665.  http://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0030n03A05.

Em 2017 completaram-se cinquenta anos desde que Lacan mencionou a noção de segregação pela primeira vez em seu ensino. Trata-se de um tema importante, que nos permite pensar acerca dos modos de operação e das consequências das práticas e discursos sociais. Partindo de uma revisão apurada da própria obra lacaniana e de alguns de seus comentadores, pretendemos apresentar a definição de segregação para Lacan, demarcando suas diferenças das ideias de discriminação e exclusão, pondo também em pauta os efeitos dessubjetivantes disparados sobre as ditas "figuras da segregação" a partir do discurso totalitário da ciência, que as situa sempre à margem de sua prática. Concluímos que a segregação pode ser interpretada como uma questão central da crise da civilização moderna, científica, a qual revela e acentua o mal-estar inerente a si mesma; daí a importância de discuti-la a partir do que a psicanálise propõe, pois esta, ainda que nascida em tal civilização, nunca pretendeu suprimir o mal-estar, mas tenciona subverter seus efeitos.

Palavras-chave : segregação; psicanálise; Lacan.

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