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Psicologia Clínica

versão impressa ISSN 0103-5665versão On-line ISSN 1980-5438

Resumo

SALES, Camila Ferreira  e  ROCHA, Guilherme Massara. Repetição e contingência na clínica da psicanálise e na arte da performance. Psicol. clin. [online]. 2019, vol.31, n.1, pp. 189-202. ISSN 0103-5665.  http://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0031n01A09.

Tanto Freud quanto Lacan deixaram um legado peculiar no que diz respeito à interface entre psicanálise e arte: utilizar o material estético como recurso para pensar a clínica psicanalítica. Nesta, os processos de subjetivação implicam o atravessamento da repetição significante pela pulsão. Lacan nomeia tiquê (τύχη) o retorno do real que incide sobre a repetição de signos (autômaton). De maneira análoga, há na arte - especialmente a contemporânea - um modo de apresentação de temas que não se atêm à categoria do sentido, mas que se abrem para o universo dos afetos e pulsões. O objeto estético, nesse sentido, pode ser pensado como objeto pulsional. A partir de alguns exemplos da obra de Marina Abramovic, artista sérvia que vem sendo descrita como a avó da arte da performance, veremos como isso se articula.

Palavras-chave : psicanálise; repetição; arte da performance; contingência.

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