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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Resumo

MESQUITA, Maria dos Anjos  e  SEGRE, Conceição Aparecida de Mattos. Freqüência dos efeitos do álcool no feto e padrão de consumo de bebidas alcoólicas pelas gestantes de maternidade pública da cidade de São Paulo. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2009, vol.19, n.1, pp.63-77. ISSN 0104-1282.

OBJETIVO: avaliar a frequência dos efeitos do álcool no feto e o padrão de consumo de bebidas alcoólicas pelas gestantes de maternidade pública da cidade de São Paulo. MÉTODO: foram examinados 1964 recém-nascidos vivos, e entrevistadas as suas mães por meio de perguntas diretas e pelo questionário T-ACE. Quantificou-se o consumo semanal de álcool pelas puérperas, três meses antes e durante a gestação e compararam-se as características físicas dos recém-nascidos com esse padrão de consumo. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, teste qui-quadrado e o coeficiente de correlação de Spearman. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Em 76 crianças (38,69/1000 nascidos vivos) identificou-se o espectro de desordens fetais alcoólicas. Três delas (1,52/1000 nascidos vivos) tinham síndrome alcoólica fetal. Três meses antes da gravidez, 43,90% das mulheres consumiram álcool semanalmente. Na gravidez esse número caiu para 21,20% no primeiro trimestre, 17,50% no segundo e 17,10% no terceiro e 33,29% das puérperas consumiram álcool em algum momento da gestação. O questionário T-ACE foi positivo em 31,11% puérperas e negativo em 68,84%. Quanto maior a quantidade de álcool consumido, durante os primeiros seis meses gestacionais, menor o peso de nascimento, perímetro cefálico e comprimento dos recém-nascidos. Essas medidas não apresentaram diferenças significativas entre as puérperas T-ACE positivas e negativas. CONCLUSÕES: Foram encontrados 76 recém-nascidos com o espectro de desordens fetais alcoólicas. O uso de álcool pelas gestantes foi alto, sugerindo a realização de rastreamento rotineiro desse consumo.

Palavras-chave : Recém-nascidos; gestantes; álcool; síndrome alcoólica fetal; transtornos relacionados ao uso de álcool.

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