SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.25 número1Heart rate dynamics by novel chaotic globals to HRV in obese youthsConhecimentos, atitudes e práticas da enfermagem sobre a parada cardiorrespiratória em unidade de cuidados intermediários de neonatologia: estudo qualitativo no nordeste do Brasil índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282

Resumo

CALDEIRA, Karen Marianne Soares; SOUZA, José Maria Pacheco de  e  SOUZA, Sonia Buongermino de. Excesso de peso e sua relação com a duração do aleitamento materno em pré-escolares. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2015, vol.25, n.1, pp. 89-96. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.7322/JHGD.96786.

INTRODUÇÃO: a obesidade vem aumentando, de forma expressiva, em crianças e adolescentes. O aleitamento materno tem sido relacionado como fator preventivo de muitas doenças e, nos últimos anos, tem sido verificado seu papel de proteção contra a obesidade na infância OBJETIVO: verificar a prevalência de excesso de peso e sua relação com o aleitamento materno em crianças de 48 a 60 meses MÉTODO: estudo transversal, no qual foram coletados dados antropométricos de crianças de 48 a 60 meses, de escolas de Município de Minas Gerais, MG, para cálculo de índice de massa corpórea (IMC) e classificação nutricional. Foram coletados, também, dados sobre a duração do aleitamento materno e alimentação atual da criança, além de variáveis demográficas e socioeconômicas. Excesso de peso foi considerado variável desfecho. A variável explanatória principal foi o aleitamento materno e as variáveis de controle foram alimentação atual e as variáveis demográficas e socioeconômicas. A relação entre o desfecho e as variáveis explanatórias foi verificada por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: a prevalência de crianças com excesso de peso foi de 9,6%. O aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses ou mais foi oferecido a 32,11% das crianças. O estudo aponta uma relação positiva entre a presença de AME e a ausência de excesso de peso em crianças de 48 a 60 meses para a categoria de AME por 6 meses ou mais. Relação semelhante não foi encontrada para o aleitamento materno complementado CONCLUSÃO: A prevalência do excesso peso das crianças do estudo (9,6%) foi superior a média nacional (7%). O aleitamento materno exclusivo por 6 meses ou mais associou-se à ausência de excesso de peso e o aleitamento materno complementado não apresentou associação com o peso das crianças

Palavras-chave : aleitamento materno; obesidade infantil.

        · resumo em Inglês     · texto em Português | Inglês     · Português ( pdf ) | Inglês ( pdf )