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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

SILVA, Janine Pereira da et al. Crescimento e estado nutricional d e adolescentesda rede pública estadual de ensino. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2017, vol.27, n.1, pp. 42-48. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.127651.

INTRODUÇÃO: A prevalência de obesidade em crianças e adultos tem aumentando de modo exponencial nas últimas duas décadas, configurando-se como importante problema de saúde pública global. OBJETIVO: Descrever o crescimento e o estado nutricional de adolescentes frequentadores de escolas públicas. MÉTODO: Estudo epidemiológico, transversal, com amostra representativa de estudantes (dez a 14 anos) da rede pública estadual da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), ES, Brasil. Obtidos dados referentes ao sexo, idade, cor/raça, estádio puberal, classe socioeconômica, peso e estatura. Na avaliação nutricional, foram considerados os índices de estatura para idade (E/I) e índice de massa corporal para idade (IMC/I), em escore z, do referencial da OMS (2007). Para análise estatística, utilizou-se o teste Qui-quadrado e t de Student (Mann-Whitney para distribuição não normal), e nível de significância de p < 0,05. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Institucional. RESULTADOS: Avaliados 818 adolescentes, média de idade da amostra de 12,8 ± 1,1 anos, predomínio do sexo feminino (58,3%), cor/raça parda (41,7%), estádio pós-púbere (53,4%) e classe socioeconômica C (59,5%). Identificou-se muito baixa estatura em 0,4% e baixa estatura em 1,8% dos adolescentes. O excesso de peso foi diagnosticado em 227 (27,7%) estudantes, representado por sobrepeso (18,7%), obesidade (8,4%) e obesidade grave (0,6%); enquanto 0,2% e 2,7% deles apresentaram magreza acentuada e magreza, respectivamente. A média do escore z de estatura das meninas (p = 0,024) foi superior ao referencial da OMS, assim como a do escore z do IMC das meninas (p=0,0001) e dos meninos (p = 0,0002). CONCLUSÃO: Os adolescentes da rede pública estadual da RMGV já alcançam um crescimento adequado, inclusive superior, em média, ao proposto pela OMS (2007). Contudo, também apresentam prevalência elevada de excesso de peso, indicando que a Região está em fase avançada de transição nutricional.

Palabras clave : crescimento; estado nutricional; adolescente; transição nutricional.

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