SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.27 número3Baixo peso ao nascer, renda familiar e ausência do pai como fatores de risco ao desenvolvimento neuropsicomotorComparação entre métodos de avaliação de altura final em adolescentes com baixa estura variante do normal índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Resumo

GOULART, Bárbara Niegia Garcia de; CHIARI, Brasília Maria  e  ALMEIDA, Carlos Podalirio Borges de. Fatores associados a distúrbios da fala, da audição e da linguagem em crianças atendidas na atenção primária em saúde. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2017, vol.27, n.3, pp. 281-287. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.124092.

INTRODUÇÃO: Comportamentos de comunicação apropriados se desenvolvem quando o complexo processo de linguagem está bem equilibrado. OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de alterações auditivas, da fala e fatores associados em crianças. MÉTODO: Estudo baseado em entrevistas com informantes secundários de 95 crianças à espera de consulta em uma unidade básica de saúde. Verificou-se a associação entre as variáveis independentes: sexo, idade, queixas auditivas, uso de mamadeira e/ou chupeta e número de irmãos com as variáveis dependentes: distúrbios da fala e deficiência auditiva. A análise dos dados incluiu estatística descritiva e analítica (qui-quadrado bivariável e teste Exato de Fisher) com nível de significância de 5% (p ≤ 0,05) RESULTADOS: Setenta e nove (83,2%) entrevistados relataram que a criança ouvia bem, embora 16 (16,8%) não tenham respondido sobre esta questão. A prevalência de respiração oral entre os respondentes foi de 68,9% (n = 62), 52 (82,5%) crianças tiveram história de amamentação e 11 (22%) crianças demonstraram sinais de distúrbio de fala. Das crianças em idade escolar, 3 (12,5%) relataram dificuldades de aprendizagem. A respiração bucal parece estar associada a distúrbios da fala (p = 0,041). O sexo (p = 0,3), idade (p = 0,3) e uso de chupeta e/ou mamadeira (p = 0,96, p = 0,33) não foram associados a distúrbios da fala. CONCLUSÃO: A prevalência de distúrbios da fala nas crianças estudadas foi de 22%. O sexo, idade ou suspeita de deficiência auditiva não foram associados à ocorrência de distúrbios de fala e/ou queixas auditivas nas crianças estudadas.

Palavras-chave : criança; linguagem; fala; audição; distúrbios da fala; fonoterapia.

        · resumo em Inglês     · texto em Português | Inglês     · Português ( pdf ) | Inglês ( pdf )

 

Creative Commons License