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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Resumo

MAZZOCCANTE, Rafaello Pinheiro et al. A relação da prática esportiva com o desempenho motor, atenção seletiva, flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento em crianças de 7 a 10 anos. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2019, vol.29, n.3, pp. 365-372. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.v29.9534.

INTRODUÇÃO: A iniciação esportiva é geralmente iniciada durante a infância e adolescência. Já é conhecido os efeitos benéficos desta prática para as capacidades físicas e motoras. Pesquisas recentes vêm demonstrando o potencial da prática esportiva em estimular e modificar o desenvolvimento cognitivo OBJETIVO: Analisar a relação da prática esportiva durante a infância na coordenação motora, atenção, flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento cognitivo MÉTODO: Participaram do estudo 130 estudantes com idades entre 7 a 10 anos, sendo 68 praticantes de modalidades esportivas e 62 não praticantes de modalidades esportivas, divididos em grupo de esportistas (GE) e grupo controle (GC). Os pesquisadores realizaram três visitas para aplicação dos instrumentos de pesquisa, os quais foram realizados de forma aleatorizada dentro das dependências da escola, divididos em três blocos: 1) teste de atenção por cancelamento e teste de trilhas A e B (aplicados de forma coletiva); 2) testes de saltos; 3) anamnese, composição corporal e o teste Körperkoordination für Kinder (KTK) RESULTADOS: Crianças que praticam esporte obtiveram menores valores nas variáveis massa corporal (28 ± 10,08 kg vs 33,9 ± 15,3 kg), circunferência da cintura (57,8 ± 7,7 cm vs 61,7 ± 9,6 cm) e circunferência do quadril (69,1 ± 9,5 cm vs 72,8 ± 10,5 cm). Ademais, observam-se maiores valores nos dos saltos monopedais (96,9 ± 17,3 vs 85,6 ± 14,3) e saltos laterais (99,1 ± 18,8 vs 91,2 ± 18,0) em comparação às crianças que não praticam esporte (p < 0,05). O alto desempenho nos saltos monopedais, saltos laterais, quociente motor, trilhas B e Trilhas B-A apresentaram-se como preditores da prática esportiva (IC > 0,50) CONCLUSÃO: Os resultados indicaram relação positiva entre crianças praticantes de modalidades esportivas na infância e benefícios interessantes na capacidade da flexibilidade cognitiva, sem expressar diferenças na coordenação motora em comparação às crianças não praticantes

Palavras-chave : esporte; coordenação motora; flexibilidade cognitiva; velocidade de processamento cognitivo.

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