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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Resumo

SILVA, Tomaz Eugênio de Abreu; PEREIRA, Renata de Godoy  e  BALTIERI, Danilo Antonio. Empatia e impulsividade sexual entre estudantes de medicina que enviam imagens íntimas de parceiros. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2020, vol.30, n.1, pp. 111-119. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.v30.9967.

INTRODUÇÃO: A prática de sexting entre estudantes de Medicina tem sido pouco estudada. Embora existam diversos tipos de comportamento envolvendo a troca de imagens sexuais, dois cenários serão examinados aqui: (a) a troca de imagens íntimas somente entre parceiros eróticos; e (b) o compartilhamento de imagens íntimas trocadas por parceiros para outras pessoas fora do relacionamento. O objetivo do estudo foi verificar diferenças empáticas entre aqueles que praticam sexting dentro de um relacionamento consensual e os que, de forma não consensual, disseminam imagens íntimas do(a) parceiro(a) para terceiros. Trata-se de um estudo transversal no qual os participantes responderam a um questionário auto-responsivo. Inventários para avaliação de empatia e impulsividade sexual, questionário sobre dados sociodemográficos e questões sobre a prática de sexting foram aplicados. Este estudo incluiu 202 estudantes de Medicina. O grupo que admitiu engajar-se em sexting, independentemente se consensualmente ou não, demonstrou maior impulsividade sexual e menor desconforto do que aqueles que negaram a prática. Apenas os estudantes que admitiram compartilhar imagens íntimas do(a) parceiro(a) mostraram menor preocupação empática (empatia afetiva) e tomada de perspectiva (empatia cognitiva) do que o grupo que negou praticar sexting. Os resultados deste estudo apoiam prévios achados em que pessoas engajadas em sexting demonstram menor desconforto pessoal com suas ações do que aqueles que não praticam. Apesar de conhecer as consequências legais de expor imagens íntimas de terceiros sem consentimento, alguns estudantes parecem preferir o risco

Palavras-chave : sexting; estudantes universitários; empatia.

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