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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

CAMARGO, Juliana de Souza Almeida Aranha et al. Prevalência de obesidade, pressão arterial elevada e dislipidemia e seus fatores associados em crianças e adolescentes de um município amazônico, Brasil. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2021, vol.31, n.1, pp. 37-46. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.11209.

INTRODUÇÃO: A incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) está aumentando em todo o mundo, inclusive em adultos jovens. A OMS estima que mais da metade das mortes no mundo, mesmo em países subdesenvolvidos, são causadas por DCNT. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo estimar a prevalência de obesidade, pressão arterial elevada (PAE) e dislipidemia e seus fatores associados. MÉTODO: Os autores realizaram um estudo transversal com uma amostra randomizada de 496 de 1.431 alunos das escolas da rede pública de ensino de Monte Negro, Amazônia Ocidental, com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. Foi realizada uma amostragem aleatória de 496 indivíduos. Para o cálculo do tamanho da amostra foi utilizada a plataforma OpenEpi, considerando p <0,05 e prevalência presumida de DCNT de 50%. Os autores aplicaram um questionário clínico-epidemiológico, realizaram medidas antropométricas e exames laboratoriais. Foram utilizados parâmetros diagnósticos recomendados pelas diretrizes recentes do Ministério da Saúde do Brasil. Os dados foram analisados por por tetes estatísticos univariados e depois, multivariados, para se detectar associação entre causas e desfechos. RESULTADOS: A prevalência de DCNT foi: Obesidade 11,8%, Pressão Arterial Elevada de 6,7% e dislipidemia de 25,4%. Após análise log-binomial multivariada das variáveis dependentes, os fatores associados estatisticamente significativos foram sobrepeso 18,4%, sedentarismo 32,2%, história familiar de doença cardiovascular 23,4%, história familiar de hipertensão arterial sistêmica 84,2%, dislipidemia familiar 55,8%, obesidade familiar 38,7% e doença renal crônica familiar 40,6%. CONCLUSÃO: Os achados apontam para um contexto com prevalência relativamente elevada de DCNT, bem como seus fatores associados em crianças/adolescentes. Medidas de intervenção como educação em saúde, educação alimentar, estímulo à prática de exercícios físicos, melhor alimentação escolar e melhoria do sistema público de saúde são necessárias para mitigar a ocorrência de DCNT.

Palabras clave : Amazônia Brasileira; doenças crônicas não transmissíveis; estudantes.

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