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Journal of Human Growth and Development

Print version ISSN 0104-1282On-line version ISSN 2175-3598

Abstract

ASSIS, Edimilson Lima de et al. Evolução da COVID-19 da semana epidemiológica 16 a 53 em um Estado da Amazônia Ocidental-Acre/Brasil em 2020. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2021, vol.31, n.3, pp. 425-435. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.12611.

INTRODUÇÃO: o coronavírus faz parte de um grupo de vírus de RNA pertencente à família Coronaviridae, amplamente distribuídos em humanos e outros mamíferos. Atualmente, vem atingindo de forma grave o mundo todo, sem ainda existir uma cura definitiva. OBJETIVO: analisar a associação entre o IDH e os casos acumulados confirmados de COVID-19 que ocorreram durante a semana epidemiológica (SE) 16 até a (SE) 53 de 2020, no Estado do Acre. MÉTODO: trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de caráter descritivo, sendo avaliado o Estado do Acre e seus 22 municípios atingidos pela COVID-19, no período correspondente à SE 16 a 53 de 2020. O Estado do Acre e seus municípios são agregados por cinco regionais com um total de, aproximadamente, 881 mil habitantes, tendo um IDH de 0,663. Rio Branco é a capital do Estado com 407 mil habitantes. Foram analisados os 22 municípios, relacionando entre si as variáveis IDH, casos confirmados por dia e números de habitantes. RESULTADOS: observou-se que a população avaliada acometidas pela COVID-19 durante a SE 16 a 53 de 2020, no Estado do Acre, teve como características gerais predominantes a cor da pele parda, sexo masculino, e a evolução ao óbito pela doença apresentou relação com a idade mais avançada e comorbidade. O Acre apresentou um coeficiente de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) de 90,9 e de letalidade de 1,9%, sendo que o maior coeficiente de mortalidade foi verificado no município de Rio Branco (121,3/100 mil habitantes) e de letalidade em Rodrigues Alves (2,9%). A incidência da COVID-19 no Acre foi de 4.759,9 casos por 100 mil habitantes, os municípios de Assis Brasil e Xapuri apresentaram as maiores incidências do Estado com 10273,7 e 9330,8 novos casos por 100.001 habitantes, respectivamente. CONCLUSÃO: apesar dos números acumulados de casos serem diferentes para um mesmo dia, o comportamento é bem similar, isto é, as curvas variam da mesma forma com o passar do tempo, independente do município observado.

Keywords : COVID-19; Sars-CoV-2; epidemiologia; pandemia; vigilância em saúde.

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