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Journal of Human Growth and Development

versão impressa ISSN 0104-1282versão On-line ISSN 2175-3598

Resumo

MARTIRE JUNIOR, Lybio et al. Letalidade e mortalidade da COVID-19 em importante pólo industrial da américa latina, região do Grande ABC, São Paulo. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2021, vol.31, n.3, pp. 436-446. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v31.12612.

INTRODUÇÃO: a doença do novo coronavírus (COVID-19) vem ocasionando impactos econômicos e nos sistemas de saúde mundiais, desencadeando crises humanitárias em regiões vulneráveis, marcadas por elevadas taxas de mortalidade da doença. O Brasil vem sofrendo por um aumento no número de casos, característicos da formação de uma segunda onda, com grandes diferenças epidemiológicas observadas nas mais diversas regiões do país. Muitos estudos ilustram o comportamento da COVID-19 no estado de São Paulo, mas há lacunas na literatura científica sobre a epidemiologia da COVID-19 em municípios da região metropolitana de São Paulo que constituem importante polo industrial da América latina, como por exemplo a região do Grande ABC. OBJETIVO: avaliar as tendências de mortalidade e letalidade da COVID-19 durante o período de março de 2020 a julho de 2021, em municípios do Grande ABC, região metropolitana de São Paulo, Brasil, dividindo em dois períodos (março a novembro de 2020 a dezembro a julho de 2021. MÉTODO: foi realizado um estudo ecológico de series temporais com dados populacionais oriundo do Ministério da Saúde do Brasil. Foram coletados o número de casos e óbitos confirmados para COVID-19 nos municípios que compõe a região do Grande ABC (Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) no período de março de 2020 a julho de 2021. Foi realizado a regressão linear de Prais-Winsten, e calculado o percentual de mudança diária. Foram consideradas diferenças significativas, quando p<0,05. RESULTADOS: na região do Grande ABC, no período analisado, foram registrados 217.264 casos e 10.004 óbitos de COVID-19. Apesar da taxa de mortalidade ter se mantido estacionária durante a primeira onda (março a novembro de 2020) e a segunda onda (dezembro de 2020 a julho de 2021); a letalidade transitou de decrescente durante a primeira onda para crescente durante a segunda onda, com índices variando segundo o município. CONCLUSÃO: as análises de tendência nas taxas de incidência, mortalidade e letalidade auxiliam na compreensão do comportamento da Pandemia da COVID-19 na região conhecida como Grande ABC. Esforços devem ser mantidos em toda à região para o controle da Pandemia.

Palavras-chave : COVID-19; letalidade; mortalidade; tendência.

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