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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

ZEQUINAO, Marcela Almeida et al. Insatisfação corporal e bullying entre escolares de baixo peso do Brasil e Portugal: estudo transcultural. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2022, vol.32, n.2, pp. 192-201. ISSN 0104-1282.  http://dx.doi.org/10.36311/jhgd.v32.9943.

INTRODUÇÃO: a imagem corporal é constituída por aspectos psíquicos e culturais elaborados pelo sujeito. Dela decorre satisfação ou insatisfação, que podem ser promovidas ou intensificadas pela pressão dos pares sobre os ideais de imagem corporal OBJETIVO: comparar a taxa de prevalência de insatisfação corporal entre estudantes brasileiros e portugueses com baixo peso, e analisar a associação desta variável com o contexto social, estado nutricional e participação em situações de bullying MÉTODO: participaram da pesquisa 720 estudantes dos dois países (377 meninas; M = 10 anos), de cinco escolas públicas e três escolas privadas. Os participantes responderam os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico; Escala de Silhuetas Corporais e Questionário de Bullying. Também foram mensuradas massa corporal e estatura. Os dados foram analisados estatisticamente RESULTADOS: em relação à insatisfação pela magreza os participantes da rede de ensino privada apresentaram 0,43 (IC95%=0,25-0,72) vezes menos chances de manifestarem esse quadro quando comparados aos participantes da rede pública. Os meninos apresentaram 1,64 (IC95%=1,08-2,50) vezes mais chances de apresentar o desfecho de insatisfação que as meninas. Entre as vítimas-agressoras observou-se 3,67 (IC95%=1,41-9,53) vezes mais chances quando comparadas com aqueles que não participavam de situações de bullying. Os dados revelaram que a satisfação corporal foi semelhante entre os estudantes dos dois países, mas diferiu em alguns aspectos de contexto. Verificou-se que crianças e adolescentes com baixo peso também necessitam de atenção em relação à insatisfação corporal, principalmente em função da identificação dessa variável como um possível fator de risco associado a vítimas-agressoras de bullying CONCLUSÃO: ações interventivas podem ser subsidiadas pelos resultados apresentados para prevenir e combater tanto da insatisfação corporal quanto o bullying escolar

Palabras clave : satisfação corporal; estado nutricional; bullying.

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