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Nova Perspectiva Sistêmica

versão impressa ISSN 0104-7841versão On-line ISSN 2594-4363

Resumo

SEQUEIRA, Joana. A escultura familiar: aplicações terapêuticas nas terapias sistêmicas. Nova perspect. sist. [online]. 2020, vol.29, n.68, pp. 19-30. ISSN 0104-7841.  http://dx.doi.org/10.38034/nps.v29i68.525.

A técnica da Escultura Familiar é uma forma de representar as relações entre elementos através da sua colocação no espaço. É um processo não verbal, dinâmico, simbólico e ativo. A escultura familiar tem como objetivo expressar perceções, sentimentos, emoções e narrativas por meio de imagens e introduzir mudanças nas histórias e nas interações familiares. Realiza-se nas fases de avaliação e no curso da terapia. A família do passado, do presente, do futuro, a família ideal/desejada e outras como a escultura do segredo/assunto não revelado, dos medos, dos desejos, dos sonhos, dos lutos e das forças, são alguns exemplos de possíveis esculturas com e sobre a família. A escultura desenvolve-se em 5 estádios: instrução, realização da escultura, esculturas com movimento, feedback e reenquadramento/comentário. Enquadrada segundo uma epistemologia pós-moderna, a escultura evidencia narrativas dominantes, faz emergir narrativas subdominantes e permite a mudança histórica e das relações e interações familiares através da experiência e não dos discursos.

Palavras-chave : Escultura da família; Terapia familiar; Narrativa; Emoção; Mudança.

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