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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Resumo

UNGIER, Aida. Por uma psicanálise bem temperada. Rev. bras. psicanál [online]. 2008, vol.42, n.1, pp. 43-51. ISSN 0486-641X.

A autora procura demonstrar que o paradigma da psicanálise se alicerça nos conceitos de inconsciente, pulsão, transferência e repetição. Aqueles que acolheram o legado freudiano admitem também, que a atividade de simbolização representa a marca do humano, ainda que estejam em desacordo quanto aos caminhos trilhados para concebê-la. Winnicott alargou os limites da clínica psicanalítica ao descrever um espaço- nem externo nem interno, nem eu nem não-eu, uma transição entre o subjetivamente concebido e o objetivamente percebido- onde se cria o eu e o mundo, domínio do simbólico e berço da cultura. Para ele, nossa tarefa se faz nesse espaço. Trata-se de um jogo em que o sujeito é pensado como um permanente “tornar-se”. Tal concepção da clínica é especialmente eficiente em pacientes psicóticos ou borderlines, pacientes cujo sofrimento psíquico está além do conflito edipiano, refletindo a impossibilidade de constituição do próprio eu.

Palavras-chave : Paradigma da psicanálise; Simbolização; Jogar; Espaço transicional.

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