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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Resumo

MIJOLLA-MELLOR, Sophie de. Sublimação e prazer do pensamento.Traduzido porBeatriz Helena Peres Stucchi. Rev. bras. psicanál [online]. 2011, vol.45, n.1, pp. 37-49. ISSN 0486-641X.

Na psicanálise, a noção de sublimação ocupa uma posição paradoxal: do ponto de vista meta-psicológico ela nunca foi totalmente definida por Freud, no entanto ela é indispensável ao edifício teórico tanto do ponto de vista individual como coletivo pois supostamente ela demonstra o investimento libidinal de metas e objetos que não são originários das pulsões. Seu lugar é tão importante quanto o do recalque dado que ela constitui tanto na idade adulta a saída positiva em oposição à neurose, como na infância a alternativa precoce e criativa. Muito discutida do tempo de Freud até hoje, essa noção não conheceu modificações profundas apesar das contribuições sucessivas que puseram em questão certos aspectos ou acrescentaram outros. Mais do que uma noção, é de um conceito organizador que se trata, do mesmo nível que o conceito de Pulsão, em torno do qual gravitam os questionamentos sobre os sentimentos de ternura e de amizade, os laços sociais, a atividade profissional, as realizações artísticas, literárias, científicas, esportivas etc., e o prazer que adultos e crianças sentem ao encarar os enigmas e tentar resolvê-los, o prazer do pensamento. A autora se esforçou para resumir neste texto suas contribuições para pensar essa noção.

Palavras-chave : prazer do pensamento; artimanhas da civilização; mito mágico-sexual; necessidade de saber; trabalho do humor; verdade instinto de dominação.

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