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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Resumo

BASTOS, Liana Albernaz de Melo. Psicanálise e política, ou Ubuntu: sou porque somos. Rev. bras. psicanál [online]. 2018, vol.52, n.3, pp. 73-90. ISSN 0486-641X.

Trechos do filme Praça Paris, da diretora Lúcia Murat, são usados como disparador para discutir as relações entre psicanálise e política. Recorre-se a aspectos históricos da reforma urbanística do Rio de Janeiro, entendendo-a como continuação de políticas de Estado excludentes, iniciadas no Brasil com a colonização portuguesa e mantidas até os dias atuais. O crescimento da população dos excluídos, submetida quotidianamente a situações traumáticas, traduz-se no Atlas da Violência 2018. Busca-se, via psicanálise, articular a teoria do trauma e da constituição subjetiva com a rede social. A psicanálise, tomada como ciência da singularidade, é teoria/prática política. Psicanalistas dispõem de instrumentos para ajudar a dar destinos criativos à espiral de violência resultante da exclusão social.

Palavras-chave : exclusão social; trauma; desmentido; violência; psicanálise; política.

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