SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.52 número4A busca do diálogo como política psicanalítica: uma tensão entre “criação de intervenções” e “neutralidade e abstinência”Política, o Outro da psicanálise: terror e radicalização índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Resumo

ACHILLI, Ezequiel. Cenários possíveis para a psicanálise (e para o psicanalista) na política.Traduzido porMabel Casakin. Rev. bras. psicanál [online]. 2018, vol.52, n.4, pp. 49-61. ISSN 0486-641X.

Quais são alguns dos possíveis cenários da psicanálise e do psicanalista na política? I. O analista oferecendo sua experiência e corpus teórico nos debates sociais que elaborem posteriores políticas de estado. Margarethe Hilferding, a primeira sócia (desde 1910) defende a descriminalização do aborto, estudando as consequências psíquicas de gerar um filho não desejado. Passaram-se 100 anos e nós psicanalistas ainda não chegamos a um debate a respeito da descriminalização do aborto na Argentina. II. O psicanalista refletindo em relação à política e à sociedade. Hoje, o ódio (a rachadura social; não política, a dessubjetivação) parece ser uma das ferramentas mais úteis de alguns políticos, e os psicanalistas às vezes, ignoramos a dor social. III. Como disse Freud em 1919, trabalhar por uma psicanálise do povo, já que a neurose gera tanto ou mais dano na saúde pública que a tuberculose.

Palavras-chave : aborto; agressão; fanatismo; homossexualidade; mal-estar; ódio; política.

        · resumo em Inglês | Espanhol | Francês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License