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Estudos de Psicologia (Natal)

versão impressa ISSN 1413-294Xversão On-line ISSN 1678-4669

Resumo

VIZOTTO, Luana Paula  e  FERRAZZA, Daniele de Andrade. A infância na berlinda: Sobre rotulações diagnósticas e a banalização da prescrição de psicofármacos. Estud. psicol. (Natal) [online]. 2017, vol.22, n.2, pp. 214-224. ISSN 1413-294X.  http://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20170022.

A presente pesquisa teve como objetivo estudar, por meio da análise de prontuários, a trajetória percorrida por crianças e adolescentes de um serviço de saúde mental da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de um município do sudoeste paulista, com especial atenção a determinação da prescrição de metilfenidato, principalmente, em casos diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Os dados mostram que, apesar da ausência do diagnóstico psiquiátrico em 20% dos prontuários, todas as crianças foram submetidas à prescrição psicofarmacológica, salvo um único caso que não retornou à consulta médica. Conclui-se que são raríssimos os casos daqueles que conseguem escapar das artimanhas da lógica medicalizante propulsionada pelas relações de interesse entre psiquiatria e indústria farmacêutica, cujas armadilhas químicas promovem o controle e a contenção da subjetividade na contemporaneidade.

Palavras-chave : infância; saúde mental; medicalização.

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