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Estudos de Psicologia (Natal)

versão impressa ISSN 1413-294Xversão On-line ISSN 1678-4669

Resumo

SARAIVA, Renan Benigno et al. Memória de testemunhas oculares para faces em casos criminais: Uma análise de arquivo de retratos falados positivos. Estud. psicol. (Natal) [online]. 2017, vol.22, n.3, pp. 247-256. ISSN 1413-294X.  http://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20170025.

Retratos falados são de extrema importância no sistema de justiça criminal. Neste estudo, nós investigamos a hipótese de que o sucesso de retratos falados depende parcialmente de variáveis relacionadas ao crime, que podem tanto facilitar quanto dificultar processos mnemónicos na elaboração de retratos falados. Quando um retrato falado obtém sucesso em levar um infrator à corte ele é comumente arquivado como um retrato falado positivo, incluindo uma foto do culpado e informações sobre o crime. Um total de 88 retratos falados positivos foram investigados. A acurácia de cada retrato falado foi testada de acordo com cinco variáveis relacionadas ao crime: tipo de crime, presença de arma, intervalo de retenção, tempo de exposição e disfarce. Participantes avaliaram a semelhança entre a foto do culpado e seu respectivo retrato falado. Os resultados apontaram que somente o tempo de exposição foi associado com a acurácia dos retratos falados. Possíveis aplicações e futuras pesquisas usando retratos falados reais são discutidos.

Palavras-chave : testemunho; retratos falados; psicologia cognitiva; memória; percepção de faces.

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